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Número de casos da ‘doença do gato’ aumenta no RN. Confira sintomas

FOTO: GETTY

O Rio Grande do Norte vive um aumento de registros de esporotricose humana, uma doença infecciosa causada pelo fungo Sporothrix spp. Essa micose pode afetar tanto seres humanos quanto animais, comuns em regiões tropicais e subtropicais. Só neste ano, foram confirmados no estado 190 casos, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap-RN).

O fungo causador da esporotricose geralmente habita o solo, palhas, vegetais e também madeiras, podendo ser transmitido por meio de materiais contaminados, como farpas ou espinhos. Animais contaminados, em especial gatos, também transmitem a doença, por meio de arranhões, mordidas e contato direto da pele lesionada.

De acordo com os dados da Sesap, ano passado foram contabilizados 87 casos suspeitos, já neste ano, foram 115 – um aumento de 27%. De 2016 até 2023 foram totalizados 426 casos suspeitos de esporotricose em 19 municípios do Rio Grande do Norte. Em animais, este ano foram 203 animais contaminados; e de 2016 até o presente momento são 1.337 animais infectados.

Para saber se foi contaminado com a doença, o infectologista André Prudente explica que o diagnóstico precisa ser realizado por um médico que conheça e tenha noção da micose. “O ponto chave é o contato com o gato, arranhadura, lambedura ou mesmo a mordedura do animal, que é a principal causa de transmissão da esporotricose para o ser humano”.

Sintomas:

Lesões na pele: A forma cutânea da esporotricose geralmente começa com a presença de uma ou mais lesões na pele. Essas lesões podem aparecer como pápulas, nódulos ou pequenas feridas.

Úlceras: Com o tempo, as lesões podem evoluir para úlceras ou feridas abertas que geralmente têm um centro ulcerado e margens elevadas.

Dor ou coceira: As lesões cutâneas da esporotricose podem ser dolorosas ou causar coceira.

Aparência das lesões: As lesões cutâneas podem variar em tamanho, cor e localização no corpo, frequentemente aparecendo nas extremidades (mãos, braços, pernas). Elas podem ser vermelhas, violáceas ou até mesmo parecerem feridas inflamadas.

Os sintomas da esporotricose podem variar, dependendo da forma da doença. A forma cutânea, que é a mais comum, apresenta lesões na pele, que podem evoluir para úlceras e feridas. A forma pulmonar é menos comum e pode causar sintomas respiratórios. Em casos mais graves, a esporotricose pode se espalhar para outros órgãos.

Ponta Negra News

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