Nome reconhecido nacionalmente na área de psiquiatria, o médico Antônio Geraldo da Silva, presidente da Associação Psiquiátrica da América Latina (APAL), estará em Natal no próximo dia 13 de dezembro, quando será agraciado com o “Título de Cidadão Natalense”, durante solenidade que acontecerá no auditório da Associação Médica do Rio Grande do Norte. A iniciativa é da vereadora Nina Souza (PDT), que acolheu sugestão que lhe foi dada pelo presidente da Associação dos Familiares e Amigos dos Portadores de Transtornos Mentais (AFDM), professor Sid Marques Fonseca.
A homenagem a Antônio Geraldo, que também é presidente-eleito da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), entidade que já comandou entre o período de 2010 a 2016, já tem a presença confirmada do secretário nacional do Ministério da Cidadania, Quirino Cordeiro Junior, que será um dos oradores do evento, ao lado de personalidades da classe médica potiguar.
Segundo Nina Souza, é mais do que justa a homenagem prestada ao médico Antônio Geraldo, que é natural de Montes Claros (MG). De acordo com a vereadora, mesmo sendo um nome reconhecido nacionalmente, ele sempre se mostrou “um apaixonado por Natal”. Para ela, graças a essa ligação do homenageado com a capital potiguar, Natal já sediou, por diversas oportunidades, eventos de abrangência nacional na área de psiquiatria.
“Ele sempre destinou especial atenção a Natal e ao Rio do Grande do Norte. Seu apoio, enquanto presidente da associação Brasileira de Psiquiatria, foi essencial para a realização em Natal, em 2012, do XXX Brasileiro Congresso de, evento de grande envergadura, que reuniu sete mil participantes, acarretando além da divulgação cientifica no estado, a valorização do nosso turismo”, destacou Nina.
Já na opinião de Sid Marques Fonseca, que também é membro da Federação Nacional das Associações em Defesa da Saúde Mental, o médico que se tornará cidadão natalense proporcionou o incentivo a inúmeras campanhas de conscientização no estado do Rio Grande do Norte, entre elas o combate a Psicofobia e a Companhia de Prevenção ao Suicídio (Setembro Amarelo). “Trata-se de uma referência internacional em movimentos de esclarecimento dos direitos à saúde, em prol dos pacientes com transtornos mentais”, explica Fonseca.