Com estética inspirada no sertão brasileiro e com traços extremamente criativos, Azol, artista plástico potiguar residindo em São Paulo há quase 30 anos, está apresentando suas obras por várias capitais do país.
A próxima parada é Natal, que recebe sua exposição multimídia intitulada O Sertão Virou Mar, nome já bastante sugestivo para sua jornada poética. A Pinacoteca será o ponto de encontro para quem desejar apreciar suas obras de arte a partir do dia 24 de maio, às 19h, com entrada franca.
Azol, artista potiguar com formação em Cinema e Artes Gráficas, se utiliza da fotografia, pintura, escultura, vídeo, colagem e de outras linguagens para desenvolver sua arte, que possui uma característica única. Além do Brasil, suas peças também já passaram por países como França e Estados Unidos em apresentações coletivas.
As obras dessa exposição foram desenvolvidas a partir de fotografias produzidas nos sertões do Rio Grande do Norte, Pernambuco, Sergipe, Alagoas e Bahia e unem elementos que rementem à construção de um sertão imaginário e utópico.
A exposição consta especialmente de fotomontagens, que são resultados da mistura de linguagens e diferentes estéticas, selecionadas a partir de seu acervo de mais de 6 mil fotografias que têm o sertão como tema recorrente. Essas fotografias foram captadas em incursões pela rota do cangaço, quando Azol realizou laboratórios e pesquisas.
“A técnica usada é a colagem digital. Transferi os arquivos de fotos e as fotos das pinturas e fui manipulando as imagens. O processo é demorado… Foram meses de tentativas e erros, até chegar a um resultado satisfatório”, esclarece Azol.
A curadoria fica por conta de Marcus de Lontra Costa, renomado jornalista, crítico de arte e curador independente com mais de 30 anos de experiência. A exposição é uma realização da Pinacoteca, do governo do estado do Rio Grande do Norte, da Fundação José Augusto, do Ateliê Azol e da Dila Oliveira Galeria.
SERVIÇO
Exposição O Sertão Virou Mar
Do artista visual Azol
Pinacoteca do RN – Palácio da Cultura
Praça Sete de Setembro, s/n – Cidade Alta
Entrada franca
De 24/05 a 24/07
De segunda a sexta-feira Das 8h às 17h
Sábado e domingo das 9h às 16h
Necessário apresentar o comprovante de vacinação em dia
SAIBA MAIS SOBRE AZOL
Artista visual formado em Cinema e Artes Gráficas nos Estados Unidos, Azol dirigiu curtas-metragens e produziu programas para TVs como Manchete, Bandeirantes e Globo. Trabalhou com publicidade, criou conteúdo para internet e produziu vídeos institucionais para empresas.
Trabalha em caráter multidisciplinar, visando criar um diálogo com outras formas de expressão artística para fomentar um pensamento poético e sensível às diversas questões que movem o espírito e o fazer artístico. Produz trabalhos em pintura, escultura, colagem, mural, videoarte, literatura e fotografia.
Em 2016, entrou para o grupo de estudos de arte no ateliê do pintor Sérgio Fingermann, com o intuito de aprofundar suas pesquisas nas diversas linguagens com as quais atua. Participou de exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior (França, EUA e Nações Unidas) e de feiras de arte em Paris e Nova York.
Em setembro de 2021, iniciou uma jornada de exposições individuais pelo Brasil intitulada O sertão virou mar, com curadoria de Marcus Lontra, iniciando pelo Centro Cultural Correios, no Rio de Janeiro. A exposição já passou pelo Centro Cultural Cais do Sertão, no Recife, e pelo Sobrado Dr. José Lourenço, em Fortaleza (SECULT – CE). A partir de maio de 2022, a exposição estará na Pinacoteca Potiguar.
Azol tem obras nos acervos do Centro Cultural Correios (Rio de Janeiro), na Pinacoteca Potiguar (Rio Grande do Norte), na Fundação Capitania das Artes (Funcarte – Prefeitura de Natal) e no Sistema FIERN (Federação da Indústria e Comercio do RN). Em 2020, recebeu o diploma comemorativo da fundação da cidade de São Paulo pela Academia de Ciências, Letras e Artes.
Para conferir o trabalho de Azol acesse o Instagram @azol.art