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Natal fica para trás com o 31º PIB entre municípios brasileiros, aponta IBGE

NO NORDESTE, A CAPITAL POTIGUAR FICOU PARA TRÁS DE SALVADOR, FORTALEZA, RECIFE E SÃO LUÍS

O levantamento, divulgado nesta sexta-feira, 13, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgou dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) dos Municípios apresentando informações sobre as principais atividades econômicas (agropecuária, indústria, serviços e administração pública) em todos os 5.570 municípios do país, além de Brasília (DF) e do distrito estadual de Fernando de Noronha (PE). Entre os dados divulgados, estão o valor do PIB de cada município e suas respectivas participações na economia dos diversos níveis geográficos (de 2002 a 2017), além do PIB per capita.

Entre os municípios do Brasil, Natal possuía o 31º maior Produto Interno Bruto (PIB) do País em 2017. Com R$ 23,4 bilhões em bens e serviços produzidos, a capital do Rio Grande do Norte teve uma participação de 0,36% no PIB nacional. O PIB da capital potiguar representa 35,6% de toda a produção do estado. Isso equivale a soma dos 159 municípios com menores PIBs do Rio Grande do Norte. No Nordeste, a capital potiguar ficou para trás de Salvador, Fortaleza, Recife e São Luís.

  • Salvador (R$ 62,7 bi),
  • Fortaleza (R$ 61,5 bi),
  • Recife (R$ 51,8 bi)
  • São Luís (R$ 29,7 bi)

Na região, a capital norte-riograndense representa 2,46% do PIB.

Mossoró e Parnamirim

Outros dois municípios do Rio Grande do Norte aparecem na lista dos 30 maiores PIBs do Nordeste: Mossoró (R$ 6,1 bi), em 23º lugar, e Parnamirim (R$ 5bi) em 28º. As duas cidades representam, respectivamente, 0,65% e 0,53% do PIB do Nordeste. O Produto Interno Bruto (PIB) é o total dos bens e serviços produzidos pelas unidades produtoras residentes destinados aos usos finais, sendo, portanto, equivalente à soma dos valores adicionados pelas diversas atividades econômicas acrescida dos impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos.

Guamaré

Mesmo com redução, Guamaré mantém maior PIB por pessoa do RN. Se as riquezas produzidas em Guamaré fossem partilhadas igualmente com os 15.309 moradores, cada um teria direito a R$ 106.121,23 em 2017. Apesar da redução de 15% em relação a 2016, esse ainda é o maior PIB per capita entre os municípios do Rio Grande do Norte. Com a economia baseada na indústria do petróleo, Guamaré aparece também na lista dos 100 maiores PIBs per capita do Brasil em 2017. Dos 5.570 municípios brasileiros, a cidade está em 52º lugar. Em 64ª colocação nacional, Bodó tem o segundo maior PIB per capita do estado, R$ 96.049,41.

Em 95º lugar, Parazinho produz R$ 80.444,02 por morador. Além disso, o município apresentou o maior crescimento do PIB entre 2010 e 2017. No início da década, as riquezas produzidas somavam R$ 20,8 milhões. Em 2017, o município produziu R$ 422,9 milhões. O PIB per capita é o resultado da divisão do total de riquezas produzidas em um período pela população residente no município.

Dos dez municípios com maior PIB per capita no RN, sete têm energia como principal atividade

Em 2017, sete dos dez maiores PIBs per capita do Rio Grande do Norte tinham como principal atividade econômica “eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação”.

São eles:

  • Bodó (R$ 96 mil),
  • Parazinho (R$80,4 mil),
  • São Bento do Norte (R$ 69 mil),
  • Pedra Grande (R$ 61,6 mil),
  • São Miguel do Gostoso (R$ 43,6 mil),
  • João Câmara (R$ 29,8 mil)
  • Alto do Rodrigues (R$ 28,7 mil).

Guamaré (R$ 106 mil), Natal (R$ 26,4 mil), com economia baseada em serviços, e Serra do Mel (R$ 25,8 mil), com a indústria da transformação, completam a lista. De acordo com os dados do IBGE, as economias tradicionalmente baseadas em petróleo perderam posição entre 2010 e 2017.

Os municípios de Macau, Areia Branca, Alto do Rodrigues, Pendências, Porto do Mangue e Areia Branca caíram no ranking do PIB municipal entre 2010 e 2017. Em 2010, eles ocupavam, respectivamente, a 8ª, 7ª 18ª, 23ª e 22ª posições no estado. Em 2017, caíram para a 14ª, 16ª, 24ª, 33ª e 65ª posições.

Na maior parte dessas cidades, houve mudança da principal atividade econômica. Macau é exemplo disso. A indústria extrativa era a atividade com maior participação no PIB municipal em 2010. Em 2017, a administração pública passou a ter mais importância.

Essas informações também estão desagregadas por recortes geográficos especiais, como a Amazônia Legal, o Semiárido a Cidade-região de São Paulo,entre outras. No Rio Grande do Norte, o cálculo do PIB dos municípios é feito em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema).

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