“Não há briga, nem problema. Tenho sentimento de gratidão”. Essas foram as palavras de Salatiel de Sousa (PL), pré-candidato a prefeito de Parnamirim, sobre a relação com o ex-senador José Agripino (União Brasil) em entrevista à Micarla de Sousa no Jornal do Dia desta quinta-feira (28). O presidente estadual do União Brasil esteve no JD na quarta-feira (27) e falou sobre a saída de Salatiel de Souza, do partido para se filiar ao PL. Agripino disse ter ficado decepcionado com a decisão de Salatiel e por ele não ter seguido com o acordo do partido que seria caminhar com a pré-candidata Kátia Pires.
Salatiel afirmou que a relação com Agripino e a definição política são coisas diferentes. “Eu ainda sou funcionário da emissora do senador, só estou de férias e licenciado. Eu não tinha projeto político antes de morar em Parnamirim e ter meu nome aparecendo nas pesquisas de sondagem. Quando meu nome passou a ser cotado, eu falei com o senador. Ficou definido que quem estivesse melhor colocado nas pesquisas e atendesse aos critérios de confiança e conhecimento da gestão, seria o candidato do União Brasil. E eu fui o primeiro colocado”, explicou.
Nilda e Kátia juntas em Parnamirim
Na quinta-feira (27) a professora Nilda, pré-candidata a prefeita pelo Solidariedade, oficializou o nome de Kátia Pires (União Brasil) como sua pré-candidata a vice-prefeita. Na entrevista ao JD, Salatiel disse que o que surpreendeu foi a união delas duas. “Quem trocou de lado e fez uma chapa melancia foram elas que passaram décadas brigando, disputando, e agora estão juntas. Elas que vão ter que se explicar quem mudou o discurso e porque mudou”, afirmou Souza.
Ao ser questionado sobre a postura de José Agripino, se foi coerente ou coronel no apoio à posição de Kátia Pires junto à Nilda, Salatiel voltou a afirmar que não há briga e que a população de Parnamirim não quer saber sobre isso. “Isso é algo que a população de Parnamirim não quer, que a gente entre na briga. Estou estudando a cidade, os problemas. A gente precisa apresentar propostas e resolver a questão da infraestrutura e tantas outras”, ressaltou.
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