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Na Câmara, audiência pública discute proibição das vaquejadas

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CMN AUDIÊNCIA SOBRE A PROIBIÇÃO DAS VAQUEJADAS

A Câmara Municipal de Natal realizou na manhã desta sexta-feira (14) uma audiência pública proposta pelo vereador Klaus Araújo (SD). Foi discutida a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou o fim da realização das vaquejadas no Brasil. O debate reuniu vaqueiros, associações, ONGs e a sociedade civil.

O STF decidiu na última quinta-feira (6) derrubar uma lei do Estado do Ceará que regulamentava a vaquejada, por entender que a prática fere a Constituição Federal.  Para o vereador responsável pela audiência, a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) foi precipitada e tomada sobre uma realidade da vaquejada de mais de uma década, quando era desorganizada e menos regulamentada .

“A vaquejada está enraizada na cultura nordestina, hoje há uma regulamentação que rege os eventos, a vaquejada é um evento cultural e desportista que beneficia a economia do Estado. Cerca de 60 mil pessoas empregadas indiretamente sobrevivem da vaquejadas no RN, além da geração de renda, e 20 mil pessoas empregadas com carteira assinada. Vamos encontrar uma maneira de regularizar”, afirmou o vereador Klaus Araújo

O vereador Sandro Pimentel (Psol) declarou posição favorável à decisão do STF. “Sou contrário a existência de vaquejadas, mas, quero me apoderar de mais informações e, ainda, conhecer in loco como são realizadas”, afirmou o parlamentar.

A audiência contou com a presença do representante da Associação Norte-Riograndense de Criadores de Cavalos Quarto de Milha (ANQM) que afirmou que o esporte não pode ser extinto e sim regulamentado. “Um bom debate, onde mostramos que a nossa intenção é que a vaquejada seja regulamentada, precisamos sim de evolução. O esporte está crescendo e evoluindo muito. Hoje, os animais recebem todo um aparato e acompanhamento”, avaliou Deyvison Nunes,  sócio da ANQM.

Além do vereador propositor, participaram do debate os vereadores Hugo Manso (PT), Aquino Neto (PEN), Sandro Pimentel (PSOL) e Eleika Bezerra (PSL).

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