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Mulher trans é presa em cela feminina, engravida detenta e juiz decide libertá-lo da prisão

DETENTAS ESTAVAM INCOMODADAS COM A PRESENÇA DA AUTODECLARADA TRANS. FOTO: REPRODUÇÃO

Um detento que cumpria pena em uma penitenciária na cidade de Córdoba, na Argentina, resolveu mudar de nome e se declarar mulher trans. Após alegar a mudança de gênero na justiça, ele ganhou o direito de ser colocado numa prisão feminina.

De acordo com a imprensa local, alguns meses depois, uma das detentas ficou grávida após manter relações sexuais com o homem que a pouco tempo passou  a se chamar Gabriela.

Ainda segundo os jornais, o caso aconteceu há dois meses, mas o episódio veio a público semana passada, através da história do advogado Juan Gacitúa, no programa argentino “El show de la Mañana”.

“A lei é muito mais rápida do que a infraestrutura que o Estado pode fornecer”; disse o advogado com relação ao que aconteceu, uma vez que, segundo ele, houve diversas reclamações de mulheres que se queixaram da presença da autodeclarada prisioneira, na prisão feminina.

O prisioneiro, Gabriel, mudou seu nome para Gabriela e o Serviço Penitenciário, por ordem de um juiz, transferiu-o da prisão masculina para a prisão feminina”, disse Gacitúa. “Isso é garantido por lei. Foi lá que ele fez contato com as detentas e engravidou uma delas.”

Segundo as autoridades, Gabriel havia sido preso por violência contra mulheres e após ter engravidado uma das detentas, um juiz decidiu libertá-lo da prisão.

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