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Mulher é diagnosticada com gravidez psicológica durante parto em hospital de Mossoró

FOTO: FRANCISCO DE ASSIS

Uma mulher de 34 anos foi encaminhada ao Hospital Maternidade Almeida Castro, em Mossoró (RN), na sexta-feira 27, com suspeita de gravidez e “sofrimento fetal”, mas o que parecia ser uma gestação de risco revelou-se uma gravidez psicológica. A paciente, vinda de Tenente Ananias, chegou ao hospital após ser transferida da unidade de urgência de Pau dos Ferros.

O obstetra Dr. Manoel Nobre, que atendeu a mulher, relatou que ela foi levada ao Centro Cirúrgico para uma intervenção de emergência. Porém, ao iniciar os procedimentos, a equipe médica constatou a ausência de um feto, confirmando o diagnóstico de pseudociese, condição em que a mulher apresenta sintomas de gestação sem estar grávida.

A paciente já é mãe de três filhos e passou por laqueadura, o que impossibilita novas gestações. Durante a cirurgia, o marido da mulher foi chamado para testemunhar a situação.

A gravidez psicológica é uma condição rara, na qual a mulher apresenta sinais típicos de gestação, como aumento abdominal e ausência de menstruação, mas sem a presença de um bebê. A causa pode estar relacionada a fatores emocionais e hormonais.

O caso ainda será investigado em Tenente Ananias, onde a paciente realizou exames e ultrassonografias durante o acompanhamento médico. A situação levanta questionamentos sobre o diagnóstico inicial.

Outro caso de gravidez psicológica aconteceu em abril em Natal

A Secretaria Municipal de Saúde de Guamaré esclareceu os fatos relacionados ao caso da mulher que passou por uma cesariana sem estar grávida no Hospital Santa Catarina, em Natal.

Após uma investigação inicial, constatou-se que a paciente apresentou documentos e laudos médicos supostamente falsos. Diante da conduta e insistência da paciente, ela recebeu dois encaminhamentos conforme o procedimento padrão de atendimento para suspeita de gravidez.

Primeiramente, foi encaminhada para o Hospital de Macaíba e, em seguida, para o Hospital Santa Catarina, para avaliação, uma vez que alegava estar com aproximadamente 42 semanas de gestação, com base em um exame de imagem Doppler que foi apresentado por meio de cópias supostamente falsas.

No entanto, diante das avaliações médicas, concluiu-se que a paciente estava vivenciando uma gravidez psicológica, conhecida como síndrome pseudociese ou falsa gravidez. Essa condição ocorre quando uma pessoa desenvolve sintomas de gravidez, mesmo não estando grávida.

Antes do encaminhamento para o Hospital Santa Catarina, a paciente também foi atendida e liberada para casa pela equipe da Maternidade de Macaíba, devido à desconfiança dos médicos em relação à inexistência de gravidez.

Mas ela voltou ao Hospital em Guamaré insistindo na gestação e a necessidade de encaminhamento e diante do risco de um gravidez com mais de 40 semanas foi encaminhado novamente para avaliação no Santa Catarina que é um hospital de referência para casos assim.

Acrescenta-se que durante as consultas de pré-natal, foi visto que a paciente não tinha evolução da altura uterina, ausculta de batimentos fetais e não tinha ganho de peso, mesmo após meses de suposta gestação. Todas essas informações estão registradas em prontuário eletrônico e os encaminhamentos e solicitações das ultrassonografias também foram registradas, desde o início, no cartão da gestante.

Agora RN

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