O Ministério Público Federal confirmou que está acompanhando, por meio de inquérito sigiloso, os envolvidos e financiadores das aglomerações antidemocráticas no Rio Grande do Norte. No último domingo (8), inclusive, o MPF se reuniu para analisar a situação em Brasília e a repercussão que essa quebradeira poderia ter nos demais estados. Vale lembrar que, no RN, o Governo do RN proibiu aglomeração de pessoas em frente ao 16º Regimento de Infantaria, em Natal.
Em contato com o Portal 96, o Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte explicou que, por meio da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, participou de reunião nacional de emergência com representantes do MPF em todos os estados para discutir as concentrações de pessoas em quartéis no país, após os atos terroristas em Brasília neste domingo (8).
“Com a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, nesta madrugada, com a indicação de medidas mais rigorosas, a expectativa é a desmobilização dos acampamentos. O MPF no RN já acompanhava a aglomeração no estado em procedimento sigiloso para investigar os envolvidos e financiadores de manifestações antidemocráticas”, explicou o MPF.
Sem citar nomes, o Ministério da Justiça afirmou nesta segunda-feira (9) que já tinha identificado os financiadores desses atos em 10 estados. Não há confirmação que o RN seja um deles. Em frente ao 16 RI, os grupos estão desde o final do segundo turno, insatisfeitos com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Ao todo, 1.500 pessoas estão detidas por participação em atos antidemocráticos praticados no último domingo, em Brasília. Um levantamento feito no começo da tarde desta segunda-feira (9) pelas forças de segurança do DF indica que os vândalos estão presos na sede da Polícia Civil, na Superintendência da Polícia Federal e na Academia da PF.
Portal 96 FM