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MPE e TRE-RN aguardam Banco Central se pronunciar sobre movimentação de R$ 1,9 milhão de verbas públicas na campanha de Fátima Bezerra

O Ministério Público Eleitoral e o Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte aguardam posicionamento do banco Central, sobre informações mais detalhadas acerca da movimentação de R$ 1,9 milhão de verbas públicas do FEFC e do Fundo Partidário, a fim de identificar se esse dinheiro tramitou para as finalidades que a empresa Brasil de Todos Comunicação e de seus sócios alegam, durante a campanha da candidata e atual governadora Fátima Bezerra (PT).

Em sessão plenária desta segunda-feira (13), o Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN), à unanimidade e em consonância com o Ministério Público, denegou o mandado de segurança e manteve a decisão de quebra de sigilo bancário da empresa Brasil de Todos Comunicação e de seus sócios, contratada na campanha da então candidata Fátima Bezerra. O processo que resultou na denegação da segurança foi julgado sob relatoria do juiz Wlademir Capistrano.

A quebra de sigilo já havia sido autorizada pelo juiz Ricardo Tinoco, a pedido do Ministério Público Eleitoral. “Essa é uma ação que o Ministério Público Eleitoral entrou para apurar gastos e arrecadações ilícitas com a contratação da empresa Brasil de Todos Comunicação, criada três dias antes da campanha da candidata ao governo do Estado. Dentre os pedidos feitos pelo MP para a instrução dessa ação, um deles é a quebra de sigilo bancário da empresa e de seus sócios”, explicou a Procuradora Regional Eleitoral, Cibele Benevides.

Divulgação/Campanha Fátima 2018

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