O Ministério Público do Distrito Federal acusou o estudante de biologia Vinícius Neres, que confessou ter matado a ex-namorada em um laboratório da Universidade de Brasília (UnB), de ter praticado feminicídio. Pela denúncia do MP, ele matou por motivo torpe, asfixiou a vítima e agiu de forma a dificultar a defesa dela, além de ter ocultado o corpo.
Neres está preso na Papuda desde o dia 13 de março, onde aguarda julgamento. Dois dias antes, o jovem de 19 anos confessou ter matado a garota de 20 por ela ter se recusado a reatar o relacionamento com ele. “Eu ainda não sei por que a matei”, afirmou à época. “Definitivamente, não foi pelo motivo de amor.”
No pedido de prisão, a Polícia Civil tinha indiciado o estudante expulso da UnB por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Pela denúncia desta sexta-feira (8), o Ministério Público também vê que o jovem cometeu crime contra a mulher.
“O delito foi praticado contra mulher, por razões da condição de sexo feminino, em contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher (feminicídio), pois o denunciado e a vítima mantiveram relacionamento amoroso até pouco tempo antes dos fatos”, argumenta o promotor Marcello Oliveira Medeiros.
1 Comentário
Muita teoria para justificar um crime passional, feminicídio?, serie uma tentativa de exterminar as mulheres?, tenha a santa paciência como diziam, fim de relacionamento com pessoas doentes geram esses crimes, o centro da questão é uma campanha para identificar prematuramente essas pessoas durante o relacionamento, como dar o devido tratamento psiológico. O caminho mais fácil e midiático me parece esse do MP, achar que o assassino quer exterminar as mulheres do planeta.