
Morreu neste domingo (23) em Natal, aos 89 anos, o historiador Lenine Pinto, maior defensor da tese de que o Rio Grande do Norte seria o local do descobrimento do Brasil. Ele estava internado no Hospital São Lucas, na Zona Oeste da cidade desde o dia 22 de maio, dez dias após fazer aniversário.
E morreu devido a complicações de saúde causadas por uma pneumonia. O velório do historiador estava marcado para começar às 10h neste domingo, no Centro de Velório localizado na avenida São José, bairro de Barro Vermelho. O corpo será cremado na segunda-feira (24) em cerimônia restrita a familiares.
As informações sobre a morte, o velório e a cremação do historiador foram repassadas em nota pela Academia Norte-rio-grandense de Letras (ANL), da qual ele fazia parte desde 2003.
Há três livros do historiador defendendo a tese de que ao invés de ter sido descoberto na Bahia, o primeiro ponto avistado pelos portugueses foi no Rio Grande do Norte: “A Reinvenção do Descobrimento” (1998), “Ainda a questão do descobrimento” (2000) e “O mando do mar” (2015).
Ele também era referência com relação à presença norte-americana no Rio Grande do Norte, durante a 2ª Guerra. Sobre isso escreveu “Natal, RN” (1975) e “Os americanos em Natal” (1976). O primeiro foi relançado em 2018 e já está esgotado.

