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Moreira Franco é o novo ministro de Minas e Energia

NEGOCIAÇÕES PARA A PRIVATIZAÇÃO DA ELETROBRAS DEVEM SER A PRIORIDADE DE MOREIRA À FRENTE DA PASTA DE MINAS E ENERGIA (FOTO: VALTER CAMPANATO/AGÊNCIA BRASIL)

Palácio do Planalto informou neste domingo (8) que o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco, assumirá o Ministério de Minas e Energia. O antigo titular de Minas e Energia era o deputado Fernando Coelho Filho, que deixou a pasta para disputar as eleições.

O nome de Moreira Franco já estava sendo cotado para assumir a pasta desde a saída de Fernando Coelho Filho, segundo informou na semana passada o Blog do João Borges.

À frente do Ministério de Minas e Energia, Moreira Franco deve ter como prioridade a privatização da Eletrobras. O projeto com as regras da privatização da estatal está em análise em uma comissão especial da Câmara dos Deputados, mas enfrenta resistência dentro da própria base aliada do governo do presidente Michel Temer.

O relator do projeto, deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA) chegou a afirmar que o governo deixou o projeto de privatização da Eletrobras “à própria sorte”.

O Palácio do Planalto não informou quem assumirá a Secretaria-Geral da Presidência da República.

Perfil

Ex-ministro das secretarias de Aviação Civil e de Assuntos Estratégicos no governo Dilma Rousseff, Moreira Franco é um dos principais aliados de Temer e participa ativamente das articulações relacionadas ao primeiro escalão ministerial do presidente.

Formado em Sociologia, o novo ministro de Minas e Energia já foi deputado federal, prefeito de Niterói (RJ) e governador do Rio de Janeiro.

Depois do impeachment de Dilma Rousseff, Moreira foi nomeado por Temer chefe da Secretaria-Executiva do Programa de Parceria de Investimentos, função que acumulava com a de secretário-geral do Planalto.

Em setembro do ano passado, Moreira Franco foi denunciado pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pelo crime de organização criminosa. A denúncia, que também envolvia Temer, foi bloqueada pela Câmara dos Deputados em outubro do ano passado.

G1 Brasília

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