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Monitoramento remoto substitui porteiros em condomínios

MONITORAMENTO REMOTO

Portarias controladas à distância por uma equipe de segurança sem a necessidade de presença física de porteiros já são uma realidade em vários condomínios de Natal. E essa é uma tendência que tem tudo para crescer nos próximos anos. Vantagens como maior segurança, redução de erros humanos e, sobretudo, os custos do novo serviço, são apontadas como os pontos principais para um condomínio substituir a forma convencional de vigilância pela novidade.
O acompanhamento de todo o fluxo de moradores, visitantes, funcionários e encomendas é feito por gerenciamento à distância. Isso é possível graças à tecnologia de monitoramento remoto, que permite eliminar a necessidade de porteiro no edifício. A vigilância é transferida para uma central operacional, localizada na empresa de segurança que presta o serviço, longe do condomínio, onde um profissional capacitado acompanha a movimentação do prédio e da área ao redor, através de câmeras instaladas na propriedade.
Na capital potiguar, a portaria remota, como pode ser chamada, já existe há pelo menos dois anos. O Grupo Roland, especializado em vigilância, foi o pioneiro nesse trabalho de segurança, segundo informou o diretor da empresa, Ricardo Roland. Ele afirma que o serviço cresce a cada dia. O sistema de gerenciamento de acesso escolhido pelo grupo de vigilância potiguar é o Porter, atuante em 15 estados do país. São mais de 35 mil usuários – moradores de condomínios – da tecnologia no Brasil.
Atualmente são 15 condomínios com o sistema em toda a cidade, o que representa mais de dois mil usuários. Entretanto, pelo menos mais oito residenciais já estão prestes a entrar na lista de clientes da empresa até o final do ano. “Somos pioneiros aqui”, afirmou Roland. “A tendência de crescimento é natural”, disse.
A vigilância é feita 24h e, em tese elimina ou reduz drasticamente os riscos de erros humanos. Em qualquer quebra de segurança uma equipe é enviada ao local. Essa é uma das premissas do serviço. Quanto à quantidade de câmeras espalhadas em cada área, ela depende do tamanho da propriedade. A tecnologia – ao menos da Porter – é operada via rádio criptografado, por fibra óptica, o que elimina a necessidade de uso de internet e o risco de ataques hackers.
Para evitar erros operacionais, a Roland não possui clientes para o sistema em cidades que não têm centrais de monitoramento. Tudo, explica Roland, para evitar problemas operacionais. Mas é possível que um condomínio até em outro estado seja monitorado remotamente de Natal.
Os resultados da portaria remota, segundo Ricardo Roland, são realmente notados. “Temos histórico de aumento de segurança”, destacou. Ele citou o caso recente investigado pela polícia onde homens que se passavam por funcionários da Cabo Telecom tentavam entrar em condomínios da cidade. Esse caso, inclusive, ganhou repercussão na cidade, sobretudo nas redes sociais.
Roland conta que dois dos condomínios cobertos pelo seu sistema de portaria virtual foram alvos dos criminosos, que tiveram a entrada negada graças ao trabalho de controle de acesso remoto. A central de monitoramento na empresa possui, geralmente, três operadores, cada um responsável por um monitor, além de mais um inspetor na sala. Todos os condomínios contratantes são monitorados. As câmeras flagram toda a movimentação dentro e fora dos prédios. Quem chega ao portão e tenta o acesso ao local, precisa antes se identificar. “Vai para onde?”, “Qual apartamento?”, “Vai falar com quem?”, são algumas das perguntas que os vigilantes fazem.
Em seguida, via rádio, eles entram em contato com o morador para liberar ou não a entrada do visitante. Se o dono do apartamento não estiver em casa, ele pode ser contatado diretamente no celular pelo operador, também via sinal de rádio. Foi isso que aconteceu no casos dos falsos funcionários da Cabo, contou Roland. Seus vigilantes constataram inconsistências na postura e conversa dos falsários, e assim evitaram que eles entrassem nos condomínios.
Ricardo Roland ressalta que todos os procedimentos de acesso são registrados. O sistema é, em tese, à prova de violação e até de falta de energia elétrica, destaca.
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