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Ministros do PMDB resistem a sair do governo Dilma

OS MINISTROS KÁTIA ABREU (AGRICULTURA), EDUARDO BRAGA (MINAS E ENERGIA), MARCELO CASTRO (SAÚDE). ( FOTOS:  GIVALDO BARBOSA, AÍLTON FREITAS, JORGE WILLIAM)

OS MINISTROS KÁTIA ABREU (AGRICULTURA), EDUARDO BRAGA (MINAS E ENERGIA), MARCELO CASTRO (SAÚDE). ( FOTOS: GIVALDO BARBOSA, AÍLTON FREITAS, JORGE WILLIAM)

Na semana em que o PMDB decidiu desembarcar do governo Dilma, a resistência dos ministros do partido em deixar seus cargos provocou embaraços que podem atrapalhar a reforma ministerial que o Palácio do Planalto desejava concluir até o fim da semana para recompor a base aliada e evitar a aprovação do processo de impeachment.

A polêmica é sobre a permanência dos seis ministros peemedebistas, depois de o partido ter aprovado moção que desautoriza filiados a exercerem cargos no governo. A ministra da Agricultura, Kátia Abreu — considerada uma das mais governistas no PMDB — polemizou ao dizer que não sairá do ministério, nem do partido. A ministra chegou a propagar a versão de que havia um acordo entre os seis ministros para que tirassem uma licença do partido e, assim, pudessem permanecer no governo. A ideia foi refutada pela cúpula do PMDB, que alega não haver previsão de licença para este caso.

OS MINISTROS HELDER BARBALHO (PORTOS), CELSO PANSERA (CIÊNCIA E TECNOLOGIA) E MAURO LOPES (AVIAÇÃO CIVIL). (FOTOS: JORGE WILLIAM, ELIO SALES/SAC-PR E RUY BARON/VALOR)

OS MINISTROS HELDER BARBALHO (PORTOS), CELSO PANSERA (CIÊNCIA E TECNOLOGIA) E MAURO LOPES (AVIAÇÃO CIVIL). (FOTOS: JORGE WILLIAM, ELIO SALES/SAC-PR E RUY BARON/VALOR)

A relutância dos ministros do PMDB de abandonarem o governo é um fator inesperado, que tem criado uma saia justa para a presidente Dilma Rousseff, que prepara uma reforma ministerial para, justamente, preencher os espaços que vagariam com o desembarque do ex-aliado.

Fonte: O Globo

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