O presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, ministro Dias Toffoli, desejou sucesso ao desembargador João Rebouças para gerir o Poder Judiciário do Rio Grande do Norte, de forma que possa prevalecer a harmonia entre os poderes. Rebouças foi empossado novo presidente do Tribunal de Justiça do RN para o biênio 2019-2020, em solenidade realizada na noite desta segunda-feira (7), no Centro de Convenções de Natal.
O ministro ressaltou que o Judiciário atuando de forma unida é garantia do Estado Democrático de Direito. Nesse sentido ele acrescentou que o Poder Judiciário “é o esteio fundamental para levar a todas as pessoas os seus direitos e garantias constitucionais”.
Toffoli também cumprimentou a gestão que se despede, na pessoa do desembargador Expedito Ferreira, e saudou o bom trabalho realizado na implantação integral do sistema PJe no estado, colocando à disposição da nova gestão “todos os esforços necessários para a continuidade desse trabalho na esfera nacional”.
Por fim, o ministro Dias Toffoli disse que se surpreendeu com a demonstração de carinho em torno da nova gestão, “representado pela grande diversidade de autoridades presentes tanto da magistratura estadual, como nacional; assim como membros do Ministério Público, OAB, e representantes do executivo e legislativo” que vieram saudar a posse dos novos gestores.
Saudação
Responsável pela saudação da Corte de Justiça aos novos dirigentes, o desembargador Cornélio Alves ressaltou o dinamismo como uma marca dos novos gestores do TJRN.
Para Cornélio Alves, os desembargadores João Rebouças, Virgílio Macedo Jr, Amaury Moura e Vivaldo Pinheiro – respectivamente, novo presidente, vice-presidente, corregedor geral e ouvidor do TJRN – têm as marcas necessárias ao magistrado, descritas pelos filósofos gregos. “Eles sabem escutar, ponderar e responder com sobriedade”, destacou.
De acordo com o desembargador Cornélio Alves, a nova gestão terá, dentre os principais desafios dos próximos dois anos, a necessidade de administrar com sabedoria as questões orçamentárias que tocam aos três Poderes. “É desnecessário ressaltar o currículo de cada um. Temos certeza que saberão se relacionar com os outros poderes e superar qualquer desafio”, concluiu o magistrado.