O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, negou hoje (25) que a Polícia Federal (PF) esteja investigando a existência de um outro grupo que planeje atos terroristas durante a Olimpíada do Rio de Janeiro. “Não há segundo grupo, não há nada premente. Não há nenhum grupo, nenhuma pessoa, até o momento, obviamente, que tenha, assim como o grupo anterior, atos de planejamento efetivo”, disse o ministro em Brasília.
Segundo Moraes, o grupo preso na semana passada, e que teve o 12º membro detido ontem (24), foi o único descoberto pelas forças de inteligência. Fora isso, de acordo com o ministro, o governo monitora pessoas que acessam sites ligados ao tema.
Moraes participou nesta segunda-feira da vistoria final do esquema de segurança em aeroportos antes do início dos Jogos Olímpicos. No Aeroporto de Brasília, o ministro conversou com agentes da PF que trabalham na vistoria dos estrangeiros que desembarcam no Brasil. Os policiais mostraram equipamentos de raio-x e outros aparelhos utilizados para controlar a entrada no país pela capital.
“Vamos inaugurar para a Olimpíada um software desenvolvido pela PF com um banco de dados da Interpol [Organização Internacional da Polícia Criminal], para que seja checada qualquer pessoa que tiver qualquer problema [com a entidade”, disse o ministro. O programa compara a impressão digital do passageiro com o banco de dados da Interpol para saber se há algum registro contra o viajante.
O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, também participou da vistoria e disse que Brasília está pronta para receber atletas, turistas e a imprensa para os Jogos. “Tenho certeza que todos, turistas do mundo todo e do Brasil, jornalistas e atletas que tiverem a oportunidade de passar uns dias em Brasília levarão a melhor imagem da cidade.”
Brasília vai receber dez partidas de futebol da Olimpíada. A Inframerica, concessionária do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, estima um movimento de cerca de 1,1 milhão de passageiros entre 1º e 22 de agosto. Neste período, haverá reforço da segurança no aeroporto, feito pelas polícias Federal, Militar e Civil.
Agência Brasil