Cúpula da Cinemateca Brasileira, incluindo a diretora, está entre os exonerados
Procurada, a assessoria do MinC ainda não se manifestou.
Entre as secretarias atingidas estão a de Economia Criativa, da Cidadania e da Diversidade Cultural, de Articulação Institucional, de Políticas Culturais, de Fomento e Incentivo à Cultura, além da Secretaria do Audiovisual (à qual pertence a Cinemateca). Funcionários do próprio gabinete do ministro da Cultura, Marcelo Calero, também foram afetados.
A Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB), vinculada à Secretaria Executiva do MinC, também perdeu diversos funcionários. Entre eles, estão Lucilia Helena Craveiro Soares, antiga coordenadora geral de Literatura e Economia do Livro, e José Roberto Silva, que deixou a coordenação geral de Leitura. A DLLLB está sem diretor desde que Volnei Canonica deixou o cargo, no fim de maio, para assumir o posto de secretário-executivo do MinC.
No caso da Cinemateca Brasileira, a instituição atravessa uma crise desde 2013, durante a gestão de Marta Suplicy no MinC. Naquele ano, os repasses à Sociedade Amigos da Cinemateca (SAC), entidade sem fins lucrativos responsável pela contratação da maioria dos funcionários, foram congelados após uma auditoria da Controladoria-Geral da União, que identificou irregularidades na prestação de contas entre a pasta e a entidade. Em 2014, houve demissões e mudanças na diretoria. O ministério, então, recorreu ao modelo da Organização Social, entidade privada atualmente responsável por fazer as contratações.
A diretora da Cinemateca, Olga Futemma, está reunida com funcionários e informou que não iria receber a imprensa, por enquanto. O local está aberto normalmente para visitação, apesar de não ter programação na sala de cinema.
O Globo