Um alerta enviado pela Microsoft a usuários de seu serviço de e-ail causou certa revolta nas redes sociais. Tanto os que mantêm endereços Hotmail quanto aqueles que migraram para o Outlook (ou já possuíam uma conta relacionada a ele) receberam um aviso de que deveriam excluir conteúdo ou pagar por espaço extra, no caso de terem ultrapassado o limite de 15 GB gratuitos, para continuarem aproveitando os recursos da plataforma.
A política está de acordo com o que outras empresas praticam atualmente, a exemplo da Google. Entretanto, o fato de que muitas dessas pessoas possuem uma longa relação com a Microsoft e, portanto, guardam coisas há muito tempo impossibilita a utilização das ferramentas da mesma maneira com a qual estavam acostumadas.
A princípio, não existem indícios de que a exclusão automática de arquivos ou mensagens ocorrerá. Ainda assim, como aponta o Pplware, tal descontentamento é resultado natural pelo fato de que as companhias primeiramente “viciam” o público com vantagens e depois as retiram, obrigando-os a se adequarem a restrições ou a investirem dinheiro, se desejarem.
Procedimento padrão
No Brasil, novas contas de uso doméstico recebem o OneDrive Basic, com 5 GB de armazenamento, mas é possível expandi-lo para o OneDrive Standalone, de 100 GB, por R$ 9 mensais (R$ 108 ao ano) e até o Microsoft 365 Personal, de 1 TB, mais caro, que inclui o Skype e alguns aplicativos do Office (R$ 239 anuais). Há, também, a opção Microsoft 365 Family, de 6 TB e que comporta até seis usuários (R$ 299 anuais).
O Pplware entrou em contato com a Microsoft para entender o que ocorreu, e a empresa afirmou que não houve alterações nos procedimentos. “Sempre enviamos notificações – tanto para os clientes que pagam, como para clientes que não pagam – a alertar que estão a chegar, ou a aproximar-se, do seu limite de utilização de dados. O design do aviso mudou recentemente, mas não houve mudanças nos nossos limites de dados ou políticas”, indicou.
Tecmundo