O Ceará, até o momento, é um dos estados do País onde, segundo os registros oficiais, há uma alta velocidade de transmissão do coronavírus. Apesar disso, o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), voltou a afirmar que é necessário manutenção dos empregos, mas a prioridade do governo estadual é preservar vidas em meio à pandemia de coronavírus. Diante disso, a suspensão das atividades do setor industrial segue até 29 de março, exceto a produção de itens essenciais.
Na mesma edição do Diário Oficial do Estado que isentou a população mais carente do pagamento da taxa de contingência da Cagece, o governador Camilo Santana liberou o funcionamento de mais empresas no Ceará no período de isolamento social decretado para enfrentar a pandemia do coronavírus. Entre os negócios estão oficinas mecânicas e indústrias têxteis e do ramo de confecções.
Todas as empresas têm relação direta com as demais medidas do Governo do Estado, pois são associadas ao funcionamento de equipamentos/empresas/indústrias de necessidades básicas.
Em caso de dúvida sobre o funcionamento ou não, o novo decreto indica que os empresários procurem a Casa Civil, que deverá “proceder a devida comunicação”.
Confira a lista do que pode funcionar:
Oficinas e concessionárias exclusivamente para serviços de manutenção e conserto em veículos;
Empresas prestadoras de serviços de mão-de-obra terceirizada;
Indústria e comércio que integrem a cadeia alimentar;
Fábricas de bomba de irrigação, ventiladores e ar-condicionado, bem como os respectivos serviços de manutenção;
Indústrias do ramo têxtil e de confecção que forneçam materiais para uso na rede de saúde pública ou privada
Empresas das áreas de logística;
Centrais de distribuição, ainda que representem um conglomerado de galpões de empresas distintas.
Com informações de Diário do Nordeste e G1CE