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Meio Ambiente e Sustentabilidade

Grande Natal tem duas praias impróprias para banho

A praia da Redinha e de Pirangi do Sul estão impróprias para banho. É o que aponta o boletim de balneabilidade do programa Água Azul que tem validade até hoje, quinta-feira. Além das praias, a foz do Rio Pirangi, em Nísia Floresta, também está imprópria.

A análise é classificada com base na quantidade de coliformes fecais encontrados na água das praias monitoradas e de acordo com o estabelecido em uma resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

Ao todo, 33 pontos de banho foram avaliados pelo programa em todo o estado.

O programa Água Azul é realizado pelo Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), em parceria com Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema).

A análise é classificada com base na quantidade de coliformes fecais encontrados na água das praias monitoradas

São Paulo em Emergência Climática

A cidade de São Paulo acordou com água vindo de todos os lados: de cima em forma de chuva, de baixo vindo dos rios e bueiros que transbordaram, dos lados, nas vias que iam alagando conforme a água chegava. São Paulo já está diante dos efeitos da Emergência Climática.

Em 24 horas (entre domingo e segunda-feira), choveu o segundo maior volume de água em um mês de fevereiro dos últimos 37 anos, segundo dados do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).

O aumento da intensidade das chuvas no estado de São Paulo não deveria surpreender. Já era previsto por muitos cientistas que alertam sobre os efeitos do excesso de gases de efeito estufa que nós, humanos, temos jogado na atmosfera, causando o aquecimento global. Agora, estamos apenas diante dos fatos, tendo que lidar com uma nova realidade em nosso cotidiano.

Desde 2009, o estado de São Paulo tem um documento que deveria ser usado para nos preparar para esse cenário, a Política Estadual de Mudanças Climáticas. Inclusive, o seu texto traz previsões de como serão as chuvas do estado nos próximos anos. Um trecho, citando o climatologista José Marengo aponta: “Segundo os cenários brasileiros, aponta-se maior frequência e intensidade nos eventos extremos de curta duração, associados ao aquecimento global como secas, chuvas intensas, ondas de frio ou de calor, vendavais, furacões, inundações e ressacas”. 

Outro trecho traz: “Consequentemente, haverá o aumento da vulnerabilidade e risco aos impactos à população, aos setores econômicos e à biodiversidade na medida em que a variabilidade climática e a ocorrência de eventos climáticos antes não observados se intensificarem”.

A cidade de São Paulo também tem o seu plano com o mesmo fim. Se as previsões já estavam colocadas no papel há bastante tempo, e documentos do poder público, estudaram e pensaram em como diminuir os efeitos colaterais da chuva, resta saber por que a demora em nossas autoridades em implementá-los.

O estado de Emergência Climática já está dado, é necessário que nossos governantes o reconheçam. Políticas de adaptação a eventos climáticos extremos, junto a políticas de redução de emissões, devem ser prioridades dos nossos líderes e precisam ser colocadas em prática.

Desde 2009, o estado de São Paulo tem um documento que deveria ser usado para nos preparar para esse cenário, a Política Estadual de Mudanças Climáticas

Bolsonaro exclui governadores do Conselho da Amazônia Legal

O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta terça-feira (11), em cerimônia no Palácio do Planalto, um decreto para transferir o Conselho Nacional da Amazônia Legal do Ministério do Ambiente para a Vice-presidência.

De acordo com o texto do decreto, divulgado pela Secretaria de Comunicação Social, o conselho será integrado pelo vice-presidente Hamilton Mourão e por 14 ministros do governo federal.

A composição anterior do conselho, estipulada em um decreto de 1995, incluía os governadores da Amazônia Legal. No decreto assinado por Bolsonaro, os governadores não integram o conselho.

Mourão afirmou que, mesmo sem compor o conselho, os governadores serão consultados para estabelecer as prioridades para a região.

“O conselho tem a função de integrar e coordenar as políticas em nível federal. Os governadores serão consultados para que estabeleçam suas prioridades”, declarou.

Integram a Amazônia Legal: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Mato Grosso e Maranhão.

A composição anterior do conselho, estipulada em um decreto de 1995, incluía os governadores da Amazônia Legal

Austrália vive as piores enchentes dos últimos 30 anos

Nos últimos meses a Austrália sofreu com incêndios florestais, agora enfrenta as piores enchentes dos últimos 30 anos.

A chuva, que ajuda a apagar os incêndios, também causa transtorno no estado de Nova Gales do Sul. Dezenas de escolas estão fechadas e muitos moradores precisaram ser resgatados de lugares totalmente alagados.

Perto de Sydney, a maior cidade do país, a chuva e o vento forte provocaram um fenômeno, a água de uma cachoeira subiu ao invés de descer.

Muitos moradores precisaram ser resgatados de lugares totalmente alagados

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