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Meio Ambiente e Sustentabilidade

Instituto Cidade Limpa se reúne com o Idema para tratar do Projeto Guardiões

Nesta terça-feira, 14, Nayara Azevedo, coordenadora do Instituto Cidade Limpa, esteve reunida com o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente, Idema, discutir o projeto Guardiões das praias.

O projeto Guardiões das praias tem o intuito de capacitar pequenos empreendedores sociais presentes nas praias para orientar e educar frequentadores habituais e turistas que visitam nossa cidade.

O Instituto Cidade Limpa tem como proposta tornar Natal a capital mais limpa do Brasil.

Participaram da reunião técnicos do Idema e da Semurb.

O projeto Guardiões das praias tem o intuito de capacitar pequenos empreendedores sociais presentes nas praias

Área com alerta de desmatamento na Amazônia sobe 85% em 2019 ante 2018, segundo o Inpe

A área com alertas de desmatamento na Amazônia Legal em 2019 aumentou 85,3% na comparação com o ano de 2018. Os dados foram registrados pelo sistema Deter-B, desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Os alertas diários são emitidos pelo Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) e servem para embasar ações de fiscalização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Já os dados oficiais são do Programa de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite (Prodes). Essas informações apontaram que a área desmatada na Amazônia Legal foi de 10.311,36 km² entre agosto de 2018 e julho de 2019.

Os meses de maio, julho, agosto, setembro e novembro de 2019 tiveram as maiores taxas de desmate desde 2015.

Entretanto, os dados do Deter costumam ser analisados em períodos mais longos, de alguns meses, pelo menos, especialmente para comparações anuais. Evitam-se comparações mês a mês porque o clima pode variar muito de um ano para outro. A presença de nuvens, por exemplo, limita a visibilidade dos satélites.

Pará, Mato Grosso, Amazonas e Rondônia são os estados da Amazônia Legal que mais tiveram registros de alertas de desmatamento em 2019, conforme a área identificada pelo Deter.

Os meses de maio, julho, agosto, setembro e novembro de 2019 tiveram as maiores taxas de desmate desde 2015

Prefeitura de SP proíbe distribuição de copos, talheres e pratos descartáveis

O prefeito Bruno Covas sancionou nesta segunda-feira (13) a lei que proíbe distribuição de utensílios descartáveis de plástico nas lanchonetes, bares e restaurantes da capital. Ficam proibidos copos, talheres, pratos, agitadores de bebidas e varas para balões de uso único feito com plástico, junto com os canudos, que já estavam proibidos desde outubro do ano passado, mas sem regulamentação, que deve acontecer ainda neste mês.

Também estão banidos os produtos feitos com plástico oxibiodegradável, que recebem aditivos para se decomporem mais rápido.

A lei, de autoria do vereador Xexéu Tripoli (PV), entra em vigor em 1º de janeiro de 2021. Os estabelecimentos e consumidores tem até lá para se adaptarem ao novo regulamento. A partir dessa data, lanchonetes, bares e restaurantes que persistirem na distribuição dos descartáveis poderão ser multados, com a penalidade de R$ 1 000,00 na primeira multa, caso seja reincidente, podendo chegar a R$ 8 000,00. O comércio também pode ser fechado a depender da infração.

Estão inclusos na lei os estabelecimentos de fast-food e delivery.  Bruno Covas afirmou que a fiscalização será feira por agentes da prefeitura. Utensílios com material biodegradável estão liberados.

Ficam proibidos copos, talheres, pratos, agitadores de bebidas e varas para balões de uso único feito com plástico, junto com os canudos, que já estavam proibidos desde outubro do ano passado

Creche em Florianópolis é a primeira do mundo com selo máximo de arquitetura sustentável

Já é viável construir edifícios públicos com certificação sustentável. Ao menos é o que mostra o projeto da Creche Hassis, em Florianópolis, projetada pela arquiteta Rachel Braga. A edificação de 1.182 m² é a primeira deste tipo no mundo e o primeiro edifício público no Brasil a receber classificação Leadership in Energy and Environmental Design (LEED) – em português, Liderança em Energia e Design Ambiental – em nível máximo: Platinum.

Localizada na Costeira do Pirajubaé, região de aterro próximo à Universidade Federal de Santa Catarina, a creche pública municipal não foi originalmente concebida visando a certificação LEED. Análises de eficiência e sustentabilidade realizadas durante a etapa de projeto mostraram, no entanto, que o selo não era uma realidade muito distante. Alterações foram, então, realizadas pela equipe de projeto para garantir que os altos índices exigidos pelo LEED fossem alcançados.

Além de contar com sistemas de geração de energia fotovoltaica e aquecimento solar, outros aspectos de sustentabilidade receberam atenção no projeto. Toda a edificação foi construída com materiais recicláveis, desde o concreto das fundações aos elementos de aço da estrutura. A madeira usada no sombreamento das varandas é, por sua vez, certificada com selo FSC (Forest Stewarship Council) e proveniente de manejo florestal responsável.

Construída com verba do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), do Ministério da Educação e recursos próprios da prefeitura, a creche custou R$ 4.687.295,65 – valor 12% maior do que o previsto no orçamento inicial, antes de o projeto ser readequado visando o selo Platinum.

A Creche Hassis atende hoje 265 crianças entre quatro meses e seis anos de idade e tem seu programa pedagógico pautado por questões ambientais e de sustentabilidade. “Quando a gente consegue ofertar uma educação de qualidade com valores distintos – principalmente para crianças muitas vezes em situação de vulnerabilidade –, eu consigo olhar para frente e deslumbrar uma sociedade mais humanizada. Essa criança vai poder fazer escolhas mais conscientes. Nós trazemos um mundo possível sem plástico e com menos tecnologia. Porque é ali naquele espaço que ela vai se desenvolver como indivíduo e como coletivo”, comenta Carla Cristina Britto, diretora da unidade.

Além de contar com sistemas de geração de energia fotovoltaica e aquecimento solar, outros aspectos de sustentabilidade receberam atenção no projeto

Erupção do vulcão Taal, nas Filipinas, pode durar semanas

As autoridades das Filipinas afirmaram que o vulcão Taal pode continuar a expelir cinzas e lava por semanas. Por temor de uma forte erupção, mais de 30 mil pessoas tiveram que deixar suas casas e, no momento, estão impedidas de voltar, segundo a France Presse.

Localizado a cerca de 70 km da capital, Manila, o vulcão entrou em atividade no domingo (12), projetando uma enorme coluna de fumaça no céu.

Raios impressionantes foram vistos em cima da cratera. O fenômeno pouco estudado pode ser atribuído à eletricidade estática. Veja o vídeo abaixo:

Na segunda-feira (13), o alerta para uma erupção perigosa, que poderia ocorrer em horas ou dias, subiu para o nível mais alto. Essa erupção pode desencadear um tsunami que atingiria cidades vizinhas – já que vulcão fica cercado por um lago.

Quando as autoridades soaram o alarme, alertando para o risco de “erupção explosiva”, muitos moradores de regiões vizinhas deixaram para trás o gado e os animais de estimação, além de suas casas e bens.

O Taal é um dos vulcões mais ativos do arquipélago, que fica em uma área de alta atividade sísmica, conhecida como Anel de Fogo do Pacífico. Localizado no meio de um lago, ele atrai muitos turistas.

O diretor do Instituto de Vulcanologia e Sismologia das Filipinas (Phivolcs), Renato Solidum, lembrou que as erupções anteriores duraram meses. Segundo ele, é impossível dizer quanto tempo a atividade vulcânica durará desta vez.

O alerta de risco de “erupção explosiva” potencialmente catastrófica pode permanecer em vigor por semanas, dependendo da evolução das observações de campo.

“Temos um protocolo que envolve a espera de vários dias, às vezes duas semanas, para garantir que a atividade do vulcão tenha cessado”, explicou Renato Solidum à AFP.

A última erupção do Taal tinha sido registrada em 1977.

O alerta de risco de “erupção explosiva” potencialmente catastrófica pode permanecer em vigor por semanas

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