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Meio Ambiente e Sustentabilidade

Projeto transforma restos de comida em álcool gel

Restos de vegetais do restaurante do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) estão sendo transformados em álcool em gel em Cáceres, a 220 km de Cuiabá. O projeto é desenvolvido por alunos da instituição, sob orientação dos professores. O objetivo é usar o produto para a higienização das mãos no próprio restaurante.

De acordo com o coordenador do projeto, professor Admilson Costa da Cunha, são servidas diariamente em média mais de 700 refeições no restaurante e, durante o preparo, sempre são descartados restos vegetais como cascas de frutas diversas e de hortaliças.

Os alunos e professores pensaram então numa forma de transformar esses dejetos em algo que fosse útil ao restaurante.

Inicialmente, os estudantes fizeram a coleta do material. Durante um mês coletaram restos de vegetais diversos e levaram para o setor de agroindústria e processamento da instituição. A matéria-prima foi tratada, deixada para fermentação e, em seguida, destilada. Por meio desse processo de destilação foi produzido o etanol, que, posteriormente, foi transformado em álcool em gel.

O produto foi avaliado como melhor trabalho na categoria Desenvolvimento Tecnológico na 8ª edição da Mostra de Iniciação Científica no Pantanal, em Cáceres, pelo Centro de Educação e Investigação em Ciências e Matemática da Universidade do Estado de Mato Grosso, em parceria com o IFMT e a Secretaria Municipal de Educação.

A Mostra reuniu cerca de 500 estudantes do ensino fundamental e médio de 20 escolas de nove municípios de Mato Grosso.

O produto ainda não está sendo utilizado porque ainda está passando por testes.

Os alunos e professores pensaram então numa forma de transformar os dejetos em algo que fosse útil ao restaurante

Trabalho em rede beneficia 2,5 milhões de pessoas e mostra possibilidades reais para o desenvolvimento sustentável

Em 2010, Banco do Brasil, WWF-Brasil, Agência Nacional de Águas e Fundação Banco do Brasil uniram-se pelo desenvolvimento sustentável no país, por meio da criação do Programa Água Brasil.

Após colher uma série de resultados durante sua primeira fase (2010-2015), em sua segunda fase (2016-2019), a parceira dedicou-se à restauração florestal próximo a bacias hidrográficas, apoio a produtores rurais, novos modelos de negócios sustentáveis, gerenciamento de risco socioambiental e mobilização de pessoas para a causa socioambiental.

Ao todo, entre 2016 e 2019, foram investidos R$ 33 milhões no desenvolvimento sustentável do país, sendo R$ 13 milhões aportados pelo Programa Água Brasil e R$ 20 milhões designados por parceiros locais. Conheça abaixo os resultados desse trabalho, dividido em três grandes áreas:

1) Impactos socioambientais

Em campo, o Água Brasil atuou junto com 88 parceiros locais na melhoria da qualidade e no aumento da quantidade de água e de vegetação natural nas bacias hidrográficas do Descoberto (DF), Guariroba (MS), Peruaçu (MG) e Pipiripau (DF). Dentre os principais resultados desse eixo, destacam-se:

• 194,75 hectares de florestas recuperadas;

• 15% a mais de produção de água nas quatro bacias;

• 2 mil agricultores beneficiados, sendo 45% mulheres e 30% jovens (14-29 anos);

• 2,4 milhões de pessoas beneficiadas nas cidades pelo aumento da quantidade e melhoria na qualidade da água;

• 207 contratos de Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA), mecanismo que incentiva a conservação do meio ambiente;

• 230 cisternas de uso doméstico para armazenamento da água da chuva;

• 4 cooperativas criadas nas bacias;

• 18 Comunidades que Sustentam a Agricultura (CSA) criadas: 15% do país e 60% do DF.

2) Ecoeficiência

Com mais de 4 mil dependências pelo país, o BB possui 67,9 milhões de clientes, além de fornecedores, parceiros, credores, acionistas e concorrentes, de acordo com o relatório de atividades 2018 do Banco. Com tantas partes interessadas, os 96.889 funcionários BB são disseminadores de informação chave.

Por isso, o Programa Água Brasil se preocupou em disseminar conteúdos para público interno do BB sobre ecoeficiência, como reciclagem, redução de emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE), consumo de papel, eficiência hídrica e energética.

Além disso, o Sistema de Gestão Ambiental BB foi aprimorado e desenvolveu estudos como o relatório “Modelos de compensação de emissão GEE”, com análise do que é realizado no mercado e proposta de estratégia para o BB mitigar suas emissões.

3) Negócios sustentáveis

Outro eixo do trabalho foi o gerenciamento de riscos socioambientais. Por meio do Programa Água Brasil, o BB realizou conjuntamente com o WWF-Brasil uma avaliação socioambiental de seus fornecedores e desenvolveu mecanismos de mitigação de riscos socioambientais para 10 setores da economia e 10 commodities.

Também foi desenvolvida uma calculadora hídrica e outra fotovoltaica, ferramentas de fomento à economia de água e ao uso de energia fotovoltaica. As duas são abertas ao público e gratuitas.

Parcerias com as Secretarias de Meio Ambiente dos estados de São Paulo e Mato Grosso, também estão viabilizando um projeto de recuperação florestal de Reserva Legal em larga escala. Uma parceria entre BB, Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado do Mato Grosso (Cipem) e WWF-Brasil irá incentivar a conservação da floresta amazônica, por meio do financiamento da cadeia produtiva do manejo florestal madeireiro sustentável.

Ao todo, entre 2016 e 2019, foram investidos R$ 33 milhões no desenvolvimento sustentável do país

Austrália: incêndios já mataram até 30% dos coalas em Nova Gales do Sul, diz ministra

Na Austrália, a ministra do meio ambiente indicou que até 30% dos coalas do estado de Nova Gales do Sul morreram nos incêndios florestais.

O estado abriga uma população estimada de até 28 mil coalas, e é um dos mais afetados pelos incêndios.

Até agora, uma área de 50 mil Km² foi devastada pelas chamas, sendo 34 mil só neste estado.

Uma nova onda de calor chegou a essa região, a previsão é que as temperaturas ultrapassem 40ºC, o que dificulta o combate às chamas.

O estado abriga uma população estimada de até 28 mil coalas, e é um dos mais afetados pelos incêndios

Tufão nas Filipinas deixa 16 mortos e milhares desabrigados

A passagem do tufão Phanfone por áreas turísticas e localidades isoladas das Filipinas durante o Natal deixou pelo menos 16 mortos, informou o governo

O Phanfone alcançou ventos de até 195 quilômetros por hora, destruiu muitas casas e derrubou parte dos cabos do sistema de energia elétrica, anunciaram as autoridades.

Um boletim da agência de resposta a desastres naturais afirma que 13 pessoas morreram na região de Visayas Ocidentais. Outra fonte do governo informou que três pessoas faleceram na área central do país.

O próprio governo, no entanto, afirmou muitas zonas afetadas pelo tufão estão sem cobertura telefônica, o que significa que o balanço das consequências do fenômeno ainda não pode ser considerado encerrado.

O Phanfone atingiu duramente importantes destinos turísticos como Boracay e Coron, famosos por suas praias de areias brancas.

O aeroporto de Kalibo, de onde decolam os aviões com destino a Boracay, foi muito afetado pelo tufão, de acordo com turistas coreanos que estavam presos no terminal aéreo e que enviaram imagens à AFP.

“As estradas estão bloqueadas, mas alguns esforços foram feitos para remover os escombros. A situação é bastante ruim”, afirmou à AFP Jung Byung Joon em uma mensagem enviada pelo Instagram.

“Tudo em um raio de 100 metros ao redor do aeroporto parece quebrado. Muitas pessoas estão frustradas no aeroporto porque os voos foram cancelados”, completou.

Apesar de consideravelmente menos grave, o Phanfone seguiu o mesmo trajeto o supertufão Haiyan, que em 2013 devastou o país e deixou mais de 7.300 vítimas fatais.

“Phanfone é como um irmão mais novo do Haiyan. É menos destrutivo, mas seguiu um caminho similar”, declarou Cindy Ferrer, funcionária da agência de resposta a desastres em Visayas Ocidentais.

Dezenas de milhares de pessoas foram obrigadas a abandonar suas casas em pleno Natal.

Mas as tarefas de retirada não foram seguidas de acordo com o planejamento porque muitos aviões e balsas estavam foram de operação.

As Filipinas são a primeira grande massa de terra do cinturão de tufões do Pacífico. O país é atingido por quase 20 grandes tempestades em média por ano.

Muitas tempestades são fatais e, com frequência, devastamo as colheitas, casas e infraestruturas.

O Phanfone alcançou ventos de até 195 quilômetros por hora, destruiu muitas casas e derrubou parte dos cabos do sistema de energia elétrica, anunciaram as autoridades

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