Programa Meio Ambiente e Sustentabilidade traz Danielle Lyra para falar da A&D Embalagens
Para falar um pouco sobre trabalhar de forma sustentável, converso com Danielle Lyra da A&D Embalagens. A A&D é uma fábrica especializada na produção de sacos para lixo reciclados e embalagens recicladas, colocando em prática a economia circular. A Danielle vai explicar um pouco como funciona esse processo.
Professor na Grande Natal desenvolve projeto reaproveitando o Lixo Eletrônico e transformando em artes
O Professor Lindemberg Caridade desenvolveu um projeto intitulado, RESET: Reaproveitando o Lixo Eletrônico e transformando em artes. Isso, aconteceu numa escola pública Estadual na cidade de Extremoz/RN.
O Lixo Eletrônico ou Lixo Tecnológico nada mais é do que todo resíduo material presente em aparelhos eletrônicos que são qualificados como sem utilidade e que são descartados, podendo gerar danos ao meio ambiente, assim como a saúde dos seres vivos, devido a presença de alguns metais pesados como: chumbo, mercúrio, cádmio. Estes são uns dos principais danos ambientais causados pelo lixo eletrônico ao meio ambiente, pois tratam-se de substâncias altamente poluentes e que afetam tanto a qualidade do solo quanto da água, dos rios e dos lençóis freáticos.
Embora não seja uma consequência ambiental propriamente dita, este problema está diretamente relacionado ao descarte incorreto do lixo eletrônico, porque a poluição causada pelo descarte errado desse tipo de lixo pode causar danos à saúde da população que vive no entorno dos aterros sanitários ou que vivem da seleção dos resíduos destinados aos mesmos.
Então, com o objetivo de despertar a importância do descarte correto desse tipo de lixo e ainda no intuito de reaproveitar e transformar o lixo em artes, o professor Lindemberg Caridade conterrâneo da cidade mais precisamente do distrito de Estivas junto com alunos do Centro Estadual de Educação Profissional Prof. Hélio Xavier de Vasconcelos – CEEP de Extremoz, tocaram esse projeto semanalmente.
O professor ainda reforça que é preciso ajudar a evitar os danos causados pelo lixo eletrônico ao meio ambiente, pois se trata de um método difícil, em específico porque muitas empresas fornecedoras desses tipos de equipamentos eletrônicos ainda não têm programas de logística reversa verdadeiramente ativas.
Moradores do sul da Bahia desenvolvem barreiras de proteção ao petróleo
Em Caravelas, o professor Anders Schmidt, da Universidade Federal do Sul da Bahia, desenvolveu por conta própria uma tecnologia de barreiras aquáticas para conter a chegada do óleo no mangue.
A contenção projetada por Anders é formada por uma manta impermeável, ancorada na entrada da foz do rio e sustentada por tubos de aço e troncos de eucalipto. A barreira atua de acordo com o movimento dos ventos e das marés, arrastando o petróleo pela água até que ele chegue a um um trecho da praia chamado de “zona de sacrifício”. A barreira precisa receber manutenção constante, assim como é necessário que se limpe a zona de sacrifício sempre que houver depósito de petróleo no local.
Em Piracanga, na península de Maraú, o fotógrafo Willians Gomes reuniu uma equipe de moradores para desenvolverem, juntos, uma ecobarreira, criando filtros que barram a entrada do óleo e permitem a passagem de peixes e outros animais marinhos pela foz do rio Piracanga.
Quando os primeiros fragmentos de óleo apareceram, a barreira foi rapidamente construída com materiais que tinham disponíveis. São quatro redes de contenção, feitas com sombrite (uma tela de plástico, usada em viveiros de plantas), cascas de coco (que são abundantes na região) e garrafas de plástico (colhidas nas ruas). Dois últimos filtros feitos de manta absorvente ainda serão instalados para captar partículas menores do óleo.
Quando a maré enche, o petróleo que chega do mar avança pela foz dos rios, atingindo em cheio os manguezais. O mangue é um ecossistema rico, importantíssimo para a manutenção da vida no mar, na água doce, na terra e no ar, já que ali vivem representantes de todos os elos da cadeia alimentar e é o berçário de espécies fundamentais para o equilíbrio ecológico e a economia da sociedade.
Compostagem comunitária e em escolas vem ganhando adeptos em São Paulo
Metade do lixo gerado nas áreas urbanas do Brasil é orgânico. E somente 1% é reciclado.
Na capital paulista, voluntários se reúnem aos domingos para cuidar de composteiras e alunos de ensino fundamental produzem adubo dentro da escola.
A composteira se localiza em uma praça da Zona Oeste de São Paulo, todo o lixo orgânico acumulado durante a semana é pesado e colocado em uma pilha formada por resíduos e restos de jardinagem. Mais de 200 Kg de lixo deixaram de ir para o aterro sanitário.
O grupo mantém 9 composteiras comunitárias em praças da capital paulista para transformar lixo em adubo.
Metade do lixo produzido nas áreas urbanas do Brasil é orgânico, mas menos da metade são reciclados através da compostagem. Pensando nisso uma escola em SP incentiva seus alunos a separarem o lixo e destinar às composteiras.
Relatório da ONU mostra que metas atuais pra combater aquecimento global são insuficientes
A ONU divulgou nesta segunda-feira, 25, um relatório mostrando que as metas dos governos devem ser muito mais ambiciosas para evitar que o aquecimento do planeta chegue a um nível insustentável.
As emissões de gases que agravam o efeito estufa bateram recorde em 2018. O relatório divulgado essa semana compara os esforços atuais para diminuir essas emissões com as reduções necessárias para combater o aquecimento global, e mesmo que todos os países honrem os compromissos firmados no Acordo de Paris, em 2015, a temperatura media do planeta vai subir 3,2ºC até o fim do século.
Com o aumento da temperatura os impactos climáticos serão grandes, como a elevação do nível dos oceanos e secas prolongadas.
Segundo a ONU, é necessária uma redução anual das emissões de 7,6% até 2030 para que a temperatura não suba mais que 1,5ºC, dessa forma o clima da Terra ainda seria acolhedor para o ser humano e outras espécies.
China constrói a maior usina de geração de energia a partir de lixo do mundo
Está sendo construída, na China, a maior usina de produção de bioenergia a partir do lixo. A planta fica na cidade de Shenzhen, no sul do país, e tem a capacidade de processar cerca de 5 mil toneladas de resíduos por dia. A previsão é que a usina comece a operar ainda em 2020.
A nova instalação será capaz de transformar em energia um terço do lixo produzido diariamente pela população da região metropolitana de Shenzhen — onde vivem cerca de 20 milhões de habitantes.
A China vem investindo, cada vez mais, na geração de energia a partir de resíduos. Atualmente, o país tem mais de 300 plantas em operação. Com isso, o gigante asiático viu sua capacidade instalada de produção de energia a partir de resíduos crescer 26% por ano nos últimos cinco anos. No mesmo período, os países da OCDE tiveram aumento médio de 4% por ano na geração.
Segundo o Conselho Mundial de Energia (WEC, na sigla em inglês), esse é um setor que terá valor de mercado de cerca de US$ 40 bilhões em 2023.
A usina de Shenzhen irá capturar o calor gerado a partir da incineração de resíduos indesejados. Esse calor será usado para acionar uma turbina que gera eletricidade. Além disso, a planta também produzirá energia solar, já que possui cerca de 40 mil m² de painéis solares instalados em seu teto.