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Meio Ambiente e Sustentabilidade

RN é destaque em Olimpíada do Futuro

Estudantes de Mossoró conquistaram o primeiro e segundo lugar das Olimpíadas do Futuro, que foca em iniciativas ligadas a problemas enfrentados no século XXI.

Eles desenvolveram um canudo comestível e biodegradável à base de macaxeira e cera de carnaúba. A premiação aconteceu no último sábado (16), em São Paulo, SP.

Desenvolvido pelo grupo Biotinga, formado por cinco alunos do ensino médio de uma escola da cidade, o canudo biodegradável demorou cerca de dois meses até chegar na forma final, que conta com macaxeira e cera de carnaúba como principais ingredientes, matérias-primas nativas e abundantes na região Nordeste.

De acordo com o grupo, foram dois meses pesquisando, procurando ideias e fazendo testes até chegar ao produto final.

O grupo Melíponas da Mata-Branca, que ficou em segundo lugar na competição, desenvolveu um projeto para conscientizar a população da preservação da Melipona subnitida, uma espécie de abelha sem ferrão, encontrada no Nordeste brasileiro.

O projeto também contempla a construção de hortas consorciadas com colmeias nas escolas participantes, onde os alunos e a comunidade poderão aprender sobre a Jandaíra e as características terapêuticas de seu mel.

Eles desenvolveram um canudo comestível e biodegradável à base de macaxeira e cera de carnaúba

Óleo volta a aparecer no Piauí

Uma das praias mais procuradas no fim de ano está imprópria para o banho. A Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí recolheu mais de 80 Kg de óleo da Praia do Atalaia.

O Delta do Parnaíba, no Piauí, também sofre com a ameaça das manchas de óleo e estará sendo monitorada por um navio da Marinha, onde foi detectada uma enorme mancha que pode chegar a 1 tonelada.

Quase 2 meses e meio depois do surgimento das primeiras manchas do Nordeste, o IBAMA confirma que 10 estados brasileiros foram afetados e 578 localidades foram atingidas.

10 estados brasileiros foram afetados e 578 localidades foram atingidas

Ativistas internacionais se reúnem para discutir soluções para o clima no PA

Um grupo de jovens ativistas estrangeiros e pesquisadores se reuniram nos dias 18 e 19 em Altamira, sudeste do Pará, para uma conferência sobre o clima. Cerca de 50 ativistas, além de lideranças indígenas, extrativistas e quilombolas participam do evento, que discute alternativas ao aquecimento global e a preservação das florestas.

A reunião foi realizada na reserva extrativista Rio Iriri, que fica em uma área de conservação ambiental do município. As famílias que vivem no local tiram o sustento da pesca e produção de castanha e babaçu. O local é distante do centro de Altamira. para chegar ao local, são necessárias seis horas de ônibus em uma estrada de terra. Em seguida, são necessárias mais nove horas de barco até o destino final.

Os ativistas que participaram do evento fazem parte do mesmo grupo de Gretha Thumberg, que chamou a atenção do mundo em um discurso na Organização das Nações Unidas (ONU).

A reunião foi realizada na reserva extrativista Rio Iriri, que fica em uma área de conservação ambiental do município

Desmatamento na Amazônia é o maior em 10 anos

Em um ano o crescimento do desmatamento na Amazônia foi de quase 30%, a maior perda em uma década.

A área desmatada de agosto de 2018 a julho de 2019 passou de 7.536 Km² para 9.762 Km², sendo o maior desmatamento desde 2008, quando atingiu 13 mil Km².

Esse ano houve uma diminuição de 30% nas multas aplicadas, e o IBAMA sofreu redução no número de unidades e escritórios regionais, reduzindo assim a fiscalização.

Os especialistas apontam que a falta de política de prevenção é um dos principais motivos do aumento do desmatamento na Amazônia.

90% do desmatamento é derivado de atividades ilegais que devem ser combatidas.

O desmatamento na Amazônia cresceu quase 30%

ONU alerta para metas do clima do Acordo de Paris

O relatório da ONU avaliou a produção de combustível fóssil em 10 países, entre eles, Estados Unidos e China, os campeões de emissão de dióxido de carbono.

A conclusão foi que esse grupo de países planeja produzir energia a base de carvão, petróleo e gás em um nível até 120% acima do combinado no Acordo de Paris, em 2015.

Se a projeção for confirmada, será impossível limitar o aumento da temperatura do planeta em 1,5 ºC até o fim do século.

Os combustíveis fosseis são responsáveis por 75% das emissões dos gases que agravam o efeito estufa e continuam recebendo subsídios dos governos dos maiores produtores.

O grupo de países planeja produzir energia a base de carvão, petróleo e gás em um nível até 120% acima do combinado no Acordo de Paris

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