Lixo causa alagamentos durante a temporada de chuva
O lixo espalhado pelas ruas aumenta a possibilidade de alagamentos durante a temporada de chuvas.
O rio Beberibe, localizado entre Recife e Olinda, se encontra cercado por lixo e durante o período de chuvas, a população que vive nas proximidades sofre com os alagamentos.
Esse lixo contamina a água dos rios e entope bueiros. Durante a chuva no RJ pode ser encontrado latas e sacos plásticos boiando no alagamento.
Enquanto houve aumento de 1% na geração de lixo de 2017 para 2018, os recursos investidos na área caíram 1,74% no mesmo período, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública.
O Brasil produz 79 milhões de toneladas de lixo por ano, 216 mil toneladas por dia, em cerca de 92% de moradia tem coleta porta a porta, mas em diversas cidades o que se encontra é o descarte irregular dos resíduos.
Esses pontos irregulares acabam se tornando pontos viciados, onde os cidadãos acabam por jogar seu lixo mesmo sem ser local de coleta, agravando a situação no período de chuvas.
Amazônia: desmatamento sobe 80% em setembro comparado ao mesmo mês de 2018
Dados da ONG Imazon, comprovam que o desmatamento aumentou 80% em setembro comparado ao mesmo período de 2018.
Em área, o desmatamento passou de 444 Km² em setembro de 2018 para 802 Km². Há cada 10 hectares desmatados na Amazônia, 6 viram pecuária de baixa produtividade, 3 são abandonados e apenas 1 se torna área produtiva. Isso tem consequências de reduzir as chuvas no futuro.
Quase metade do desmatamento foi em área privada ou em terras em processo de ocupação, mas teve em menores proporções em assentamentos, áreas de preservação e terras indígenas.
O levantamento mostra que os clarões na floresta aumentaram mais no Pará, onde teve 53% do desmatamento, depois vem Rondônia (13%), Amazonas (11%), Acre (11%), Mato Grosso (10%) e Roraima (2%). O boletim não mostra o motivo do avanço.
Manchas de óleo chegam ao Sudeste do Brasil
Segundo o IBAMA, 466 localidades foram atingidas. Na semana passada a mancha chegou ao Espírito Santo, e até esta terça-feira, 12, sete praias foram atingidas.
As praias confirmadas foram: Guriri, Barra Nova e Urussuquara, em São Mateus; Barra Seca, Pontal do Ipiranga, Povoação e Degredo; em Linhares. Mesmo chegando em menor proporção, o óleo já preocupa moradores.
Um navio da Marinha está monitorando o litoral norte do ES, até agora nenhuma grande mancha de óleo foi encontrada no mar, só os pedaços que aparecem na areia.
De acordo com o Ibama, não é preciso interditar nenhuma praia, por enquanto não há risco para os banhistas.
O Governo do Estado diz que está fazendo o trabalho de limpeza, mas não sabe qual pode ser o impacto do óleo.
ANEEL pretende reduzir o incentivo a energia solar
A Agência Nacional de Energia Elétrica quer reduzir os incentivos para quem investiu em energia solar.
As associações que representam o setor de energia solar estimam uma redução de 60% na economia do consumidor caso haja essa mudança.
A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica, defende que o consumidor não pagará pela energia que está gerando, e sim pelo uso que ele faz da rede elétrica.
Já a associação que representa o setor de energia solar afirma que apenas 0,2% dos brasileiros usam esse tipo de energia e a mudança iria atrapalhar o crescimento dessa fonte de energia.
O usuário da energia solar está ajudando a rede de energia elétrica reduzindo emissões de gases de efeito estufa, materiais poluentes no ar, ajudando a aliviar o consumo de água nas hidrelétricas.
Para quem já tem o sistema de energia solar, a mudança seria a partir de 2030, para os novos consumidores ela se daria imediatamente. Mas a ANEEL ainda não tem uma data para dizer se vai ou não fazer a cobrança.
Austrália decreta emergência em dois estados por causa de incêndios
Dois estados australianos decretaram emergência devido aos incêndios florestais que se aproximam de áreas densamente povoadas.
Até esta segunda-feira, 11, três pessoas morreram e várias tiveram que sair de casa.
Queensland e Nova Gales do Sul decretaram emergência alegando ameaça catastrófica para a saúde da população de grandes cidades, como Sidney.
150 casas foram destruídas e os bombeiros dizem que pode piorar. Devido as condições climáticas, o vento forte, o clima seco e a temperatura muito alta, aumentam os focos e dificultam o trabalho de combate.
Mais de 120 focos foram registrados nos dois estados.