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Médico denuncia paciente que teria adulterado dosagem de medicação em prontuário em UPA de Parnamirim

FOTO: DIVULGAÇÃO

Um atendimento médico realizado na Unidade Pronto Atendimento de Nova Esperança, em Parnamirim, foi parar na Delegacia de Plantão da Polícia Civil, no município, na noite dessa segunda-feira (21). Um médico denunciou uma paciente que teria adulterado a dosagem de uma medicação em um prontuário.

O médico Lucas Guedes explicou à TV Tropical como a situação teria ocorrido. “A paciente deu entrada no pronto-socorro relatando dor crônica. Foi feita a medicação para ela. Ela simplesmente adulterou o prontuário médico, botou uma dosagem bem mais alta para ela tomar em um curto espaço de tempo e levou para a técnica fazer a aplicação”, contou.

De acordo com ele, a fraude foi identificada pela profissional que faria a aplicação do medicamento. “A técnica notou que tinha a adulteração e veio me comunicar. Nessa comunicação, eu mesmo a abordei e perguntando se ela tinha adulterado. Ela confessou”, acrescentou.

O médico alertou que a dosagem errada poderia ser prejudicial à saúde da mulher. Além disso, caso algo acontecesse, ele poderia ser responsabilizado, já que o prontuário estava com a sua assinatura. “Isso traz várias consequências para a saúde do paciente. Ela poderia correr risco, sim. E por essa adulteração quem estaria respondendo pelo prontuário seria eu, pois ela alterou como se fosse minha pessoa prescrevendo a medicação”, disse.

Guedes ainda fez mais uma advertência à população sobre atitudes como essa. “Primeiramente, eu faço um apelo à população que tenha consciência do que faz nesse tipo de situação, pode trazer consequência para a sua saúde. Tenha confiança no profissional que você está recebendo o atendimento. Ele estudou para isso”, completou.

Após a identificação da adulteração, a Guarda Municipal de Parnamirim foi acionada e encaminhou a mulher para a Delegacia de Plantão. Antes, de acordo com um agente que participou da ocorrência, o serviço social foi acionado. “Ao chegar no local, os médicos nos passaram a informação. Eu optei por chamar o serviço social para fazer uma abordagem mais humanizada, dada a condição dela. Depois, trouxemos ela para a delegacia”, explicou.

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