A média de auxílios emergenciais relacionados ao novo coronavírus caiu 18,7% em novembro no Rio Grande do Norte. Em outubro, a média de rendimento recebida pelos domicílios era de R$ 602. Em novembro, caiu para R$ 491. Essa é a segunda queda seguida, um movimento que ocorre em todo Brasil.
Com isso, o Rio Grande do Norte fica com a terceira menor média do Brasil, em novembro, ao lado de Pernambuco (R$ 491) e Bahia (R$ 491). Apenas Mato Grosso (R$ 488) e Paraíba (R$ 487) apresentam resultados inferiores no mês.
A PNAD COVID19 capta o rendimento de todos auxílios emergenciais governamentais relacionados ao coronavírus. Um exemplo é o Auxílio Emergencial do governo Federal, pago por meio da Caixa Econômica Federal, mas também o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda pago a trabalhadores com contratos suspensos, jornada reduzida ou com contratos intermitentes. Auxílios pagos por municípios e estados também entram nessa conta.
Trabalho
Os principais indicadores de trabalho permaneceram estáveis em comparação a outubro. A taxa de desocupação foi de 16,8% em novembro, o que representa 243 mil pessoas em busca de um trabalho formal ou informal. A taxa de informalidade está 38,2% no mês. Os subutilizados (desocupados e pessoas que não procuraram trabalho por conta da pandemia ou por falta de trabalho na localidade, mas que gostariam de trabalhar) são 566 mil no Rio Grande do Norte.