O Rio Grande do Norte enfrenta desafios significativos em relação à alfabetização, como apontam os dados do Censo Demográfico de 2022 do IBGE. Com uma taxa de analfabetismo de 13,9% entre pessoas acima de 15 anos, o Estado apresenta quase o dobro da média nacional, que é de 7%, conforme .
Esse cenário é especialmente preocupante entre os idosos, com uma taxa de analfabetismo de 37,2% na faixa etária de 65 anos ou mais. Municípios como Lagoa de Pedra chegam a registrar 70% de analfabetismo nessa faixa etária.
As causas desse problema remontam a décadas de negligência com a educação, refletindo-se nas gerações mais velhas. A falta de acesso à educação básica e a exclusão histórica contribuíram para esses índices alarmantes.
Para reverter essa situação, a professora Sandra Gomes, do Instituto de Políticas Públicas da UFRN, destaca a necessidade de investimento em políticas públicas de educação voltadas para adultos e idosos. Ela ressalta a importância de programas como o EJA (Educação de Jovens e Adultos) do MEC para expandir o acesso à educação em todo o estado.
No entanto, é fundamental que essas políticas sejam adaptadas às necessidades específicas de cada região e grupo populacional. Estratégias como a Busca Ativa Escolar, que identifica e acompanha crianças e adolescentes fora da escola, podem ajudar a reduzir o analfabetismo.
SEEC reconhece alta taxa de analfabetos no RN
A Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer (SEEC) reconhece a complexidade desse desafio e destaca a importância de programas de alfabetização direcionados para grupos específicos, como populações indígenas e idosos. A implementação de estratégias mais eficazes é essencial para garantir o acesso à educação de qualidade para todos.
Um exemplo positivo é a Política de Superação do Analfabetismo, que alfabetizou mais de 10 mil potiguares em 113 municípios em sua primeira edição em 2022. Essas iniciativas são fundamentais para promover a inclusão educacional e reduzir as disparidades históricas de alfabetização no Rio Grande do Norte.
Com informações do Agora RN
2 Comentários
E agora?
Como superar essa “desgraça” tendo à frente do Governo uma “professora” incompetente para o exercício da profissão?
Dona Fátima poderia ter sido testada por Geraldo Melo ( ele sugeriu ditar dez palavras para Fátima, na época professora, para que ela “tentasse” escrever) , imaginando ele que ela não acertaria uma só palavra….
Será????
A confirmação do “estado de analfabetismo” que nos assola, pode quem sabe, esclarecer definitivamente o grau de educação de Fátima Bezerra, e estancar para sempre, a dúvida do povo Potiguar.
Basta que Fátima tope enfrentar uma comprovação pública do seu nível de conhecimento.
Simples assim…..