Aos 60 anos e 26 dias, Dios virou só Diego. A frase acima dita por ele mesmo em 1991 se tornou verdade. Campeão do mundo em 1986 e um dos maiores ídolos do futebol mundial, o ex-jogador argentino Maradona morreu nesta quarta-feira.
Contraditório, desafiador, engenhoso. Amigo leal e inimigo temível. Gênio e polêmico. Maradona despertou devoção por onde passou. Renasceu inúmeras vezes para protagonizar uma das trajetórias mais intensas da história do futebol.
Nascido em 30 de outubro de 1960, viveu a infância em Villa Fiorito, um bairro muito pobre da periferia de Buenos Aires, onde começou a se destacar por sua habilidade com a bola nos pés. Começou a carreira no Argentinos Juniors, com apenas 15 anos.
Depois de cinco temporadas e 116 gols em 166 partidas, Maradona se transferiu para o gigante Boca Juniors em 1981. Mas sua primeira passagem na Bombonera foi curta. Em 1982, ele foi vendido ao Barcelona na transferência mais cara do futebol àquela altura: U$ 8 milhões (U$ 21,5 milhões, em valores corrigidos).
G1