A jornalista potiguar Alice Lima, Editora de Achados do Agora Eu Voo, voltava de uma viagem de férias, há poucos dias, quando teve uma surpresa desagradável: sua bagagem chegou aberta, com fecho quebrado e um objeto íntimo e inusitado de terceiro dentro. À primeira vista, a situação pode parecer “irrelevante”, mas o problema é o risco que representa: o que mais podem ter colocado na mala dela durante o trajeto?
Alice despachou a mala no Aeroporto de Cusco, no Peru, na última quarta-feira (26) e, ao chegar a Porto Alegre, observou que a mala estava violada, quando a visualizou na esteira: arrebentada e, dentro, na parte superior, havia uma cueca rosa de terceiro.
A jornalista procurou o funcionário da Avianca, na área de desembarque. “Minha maior preocupação era que tivessem colocado outras coisas na minha bagagem, como drogas, por exemplo. Para minha surpresa, o funcionário disse que não havia procedimento para esse tipo de situação”, conta ela.
O responsável por registrar reclamações com bagagens disse que só poderia encaminhar formalmente a reclamação caso algum objeto tivesse sido subtraído ou a mala estivesse muito danificada e a avaria seria de preço insignificante
Alice registrou um BO na Delegacia de PC do terminal. “Eu ainda precisava continuar a viagem até o meu destino final e, além de não poder despachar a mala quebrada, estava preocupada que algo a mais pudesse ter sido colocado e que isso me gerasse mais problemas, além das horas perdidas entre idas e vindas em busca de um desfecho seguro”. A reclamação foi registrada também no aplicativo da Anac.
A situação aconteceu poucos dias antes da notícia de que funcionários do Aeroporto de Fortaleza estão sendo suspeitos e investigados de envolvimento com o tráfico de drogas, em conluio com funcionários de companhias aéreas. As duas situações não estão necessariamente relacionadas, mas ambas servem de alerta.
Com informações do site do Agora Eu Voo