O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Rep) confirmou neste domingo (27) a interceptação de um suposto “salve” da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), orientando votos para o candidato de extrema-esquerda, Guilherme Boulos, que nio primeiro turno foi o mais votado nos presídios paulistas, com 48%. Houve presídio que somente Boulos foi votado.
Tarcísio fez a declaração durante uma entrevista coletiva no Colégio Miguel de Cervantes, no Morumbi, zona oeste de São Paulo, onde votou acompanhado do prefeito Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição.
O governador foi questionado sobre o suposto “salve” do PCC para que não se votasse na candidata à Prefeitura de Santos, Rosana Valle (PL), e afirmou que o mesmo ocorreu em São Paulo, com Ricardo Nunes.
Sem fornecer mais detalhes sobre a intercepção, o governador mencionou que “o outro” candidato seria Guilherme Boulos.
“Isso aconteceu em São Paulo também, disseram que era para votar no outro”, declarou Tarcísio.
TRE-SP afirma desconhecer ação
O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), afirma que não recebeu relatório sobre o caso.
“Não chegou ao conhecimento do TRE-SP nenhum relatório de inteligência nem nenhuma informação oficial sobre esse caso específico. O tribunal soube do caso pela imprensa”, afirmou o TRE-SP em nota.
Diário do Poder