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De acordo com dados da Sala Nacional de Coordenação e Controle, do Ministério da Saúde, as equipes de combate ao Aedes aegypti visitaram mais 28,3 milhões de imóveis brasileiros no mês de abril. O trabalho de combate ao mosquito, porém, é prejudicado por imóveis fechados ou quando os proprietários recusam a entrada das equipes. No RN, 80.473 prédios deixaram de ser vistoriados por estas razões.
Em todo o Brasil, 4,7 milhões de estabelecimentos também não participaram da vistoria porque os prédios estavam fechados ou houve recusa de acesso. Este dado preocupa autoridades e profissionais de saúde devido ao potencial desenvolvimento de focos de mosquitos nestes locais.
No RN, foram visitados 488.288 do total de 1.030.466 imóveis, descontando os prédios em que as equipes de saúde não conseguiram entrar, 407.815 estabelecimentos privados, casas e prédios públicos foram analisados.
Saneamento básico deve ser prioridade no combate ao mosquito
O Ministério da Saúde defende ainda a importância de ações permanentes e emergenciais de saneamento básico, que colaboram para a eliminação de focos do Aedes aegypti. Por isso, a Sala Nacional de Coordenação e Controle deverá editar uma diretriz orientando os gestores municipais em relação ao abastecimento e armazenamento de água e sobre a eliminação de resíduos sólidos.
Uma das orientações da Sala Nacional contidas é que gestores viabilizem parcerias com a iniciativa privada para minimizar a intermitência de água em locais com alta infestação, além de informar a população sobre como tornar seguro os depósitos de água a serem utilizados no armazenamento.
Outra orientação do Ministério é a utilização de dados epidemiológicos sobre infestação para a definição da destinação de recursos financeiros e projetos de saneamento. Já em relação aos resíduos sólidos, as indicações são a instalação de postos de entrega de materiais recicláveis ou de difícil descarte e a realização de mutirões de recolhimento desses resíduos dos terrenos baldios.
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