Em 1972, pelo ABC, Alberi recebeu uma das maiores premiações para um jogador de futebol brasileiro: o troféu “Bola de Prata”, que era organizado pela revista Placar. A conquista completa 50 anos em 2022 e é considerada a maior conquista individual de um jogador com a camisa de um clube potiguar.
Durante quase 10 anos, conquistou títulos importantes para a história do ABC, como o tetracampeonato do Campeonato Potiguar de 1970 a 1973, além de um quinto título em 1983. Outras duas conquistas coletivas foram as taças Cidade do Natal, e 1971 e 1983. Foi artilheiro duas vezes, em 1971, com 16 gols, e em 1972, com 10 gols.
Alberi também integrou a equipe que excursionou por mais de 100 dias por três continentes – Europa, África e Ásia. O ídolo dá nome ao Centro de Treinamento do ABC.
Ao longo da história, Alberi marcou 210 gols com a camisa alvinegra e ocupa a segunda posição na artilharia do ABC, ficando apenas atrás do atacante Jorginho, que atingiu a marca de 219 gols.
Entre os jogos marcantes, o duelo contra o Santos pelo Campeonato Brasileiro de 1972, que levou mais de 50 mil pessoas ao antigo estádio Machadão, em Natal.
O ABC lamentou a morte nas redes sociais. Durante a semana, o clube havia noticiado a internação do ídolo por ter apresentado um quadro de pressão baixa, que comprometeu a sua respiração. Diabético, ele foi intubado, fez hemodiálise, mas acabou não resistindo nesta sexta-feira.
Em nota de pesar emitida pelo ABC, o presidente Bira Marques decretou luto oficial de três dias.
Alberi nasceu em 28 de janeiro de 1945, em Recife. Além do ABC, jogou por Santa Cruz, Sergip, América-RN, Baraúnas e Alecrim. Pelo América-RN, maior rival do ABC, foi campeão potiguar em 1977. O Alvirrubro também publicou nota de pesar.
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