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Mãe pede ajuda na web para custear tratamento na Tailândia para filha

FAMÍLIA LANÇOU CAMPANHA EM MARÇO DESTE ANO PARA CUSTEAR TRATAMENTO COM CÉLULAS-TRONCO PARA FILHA QUE NASCEU COM MÁ-FORMAÇÃO (FOTO: ARQUIVO PESSOAL)

FAMÍLIA LANÇOU CAMPANHA EM MARÇO DESTE ANO PARA CUSTEAR TRATAMENTO COM CÉLULAS-TRONCO PARA FILHA QUE NASCEU COM MÁ-FORMAÇÃO (FOTO: ARQUIVO PESSOAL)

Laura Silva nasceu com uma má-formação na medula espinhal. Tratamento com células-tronco custa R$ 150 mil.

“Se existe alguma chance da minha filha ficar saudável, se o tratamento é possível, eu vou para o outro lado do mundo, eu atravesso o deserto. Tudo o que eu quero é que ela fique bem”. As palavras são de Maria Josemara de Lima Ferreira Silva, de 20 anos, mãe de gêmeas que lançou  campanha nas redes sociais para tentar custear tratamento com células-tronco para uma das filhas que nasceu com má-formação. A família tenta arrecadar R$ 150 mil para que a menina inicie o tratamento na Tailândia.

Moradora do bairro do Nazaré, na Zona Oeste de Natal, Josemara teve as gêmeas Beatriz e Laura em dezembro do ano passado. Beatriz nasceu sem nenhum problema de saúde, mas Laura foi diagnosticada com mielomeningocele, uma má-formação da coluna vertebral em que a medula espinhal e as raízes nervosas ficam expostas. Segundo a mãe, a má-formação foi descoberta ainda durante a gravidez.

“Um exame de ultrassom mostrou a má-formação no sexto mês de gravidez, mas resolvemos não contar ao resto da família. Queríamos nos preservar. Tentamos crer no impossível, na esperança que o médico estivesse errado, que o caso estivesse na porcentagem de erro da medicina”, contou.

Por causa da má-formação, a menina nasceu com hidrocefalia e tem algumas limitações motoras, no intestino e na bexiga e passou por duas cirurgias no primeiro mês de vida. A primeira aconteceu quando Laura tinha apenas quatro horas de vida. Os médicos fizeram um procedimeto para tentar preservar ao máximo a parte nervosa e fechar o que estava exposto. Com 28 dias ela fez uma nova cirurgia por causa da hidrocefalia, para colocar uma válvula.

Hoje, com um ano e dois meses de vida, Laura se submete a seis sessões semanais de fisoterapia e tem um acompanhamento médico regular. O tratamento alterou a rotina da família, que se desdobra para oferecer o tratamento adequado para a menina.

“Eu perdi o emprego pouco antes de engravidar e agora sou mãe em tempo integral, afinal com ela precisando desses cuidados eu não teria como fazer outra coisa. Meu marido trabalha em uma oficina, mas como as idas ao médico são constantes, ele também tem que trabalhar dobrado para poder tirar folgas e levá-la”, disse Josemara.

Apesar da menina ter apresentado uma evolução na parte motora por causa do tratamento, a família resolveu buscar alguma solução que pudesse dar uma qualidade de vida melhor para a menina. A solução encontrada foi submeter a menina a uma cirurgia com uso de células tronco na Tailândia.

“Ficamos sabendo desse tratamento por causa do Pedro Gabriel, um menino aqui do estado que com dois anos passou pela cirurgia e conseguiu grandes avanços. Enviamos o caso dela para o hospital e eles aceitaram. Disseram que os resultados seriam muito positivos.”, explicou.

No entanto, como a família não tem condições para arcar com os R$ 150 mil necessários para custear a viagem e pagar o tratamento, a solução encontrada pela mãe foi lançar uma campanha através das redes sociais. “A campanha ‘Laura em busca do milagre’ foi lançada em maio em várias redes sociais, onde estamos vendendo camisetas para tentar arrecadar o valor”, explicou.

“Estamos tentando alcançar o valor, mas até o momento só conseguimos juntar R$ 7mil. Mas temos fé em Deus que vaos conseguir dar esse tratamento a ela e alcançar essa evolução”, concluiu.

GÊMEAS BEATRIZ E LAURA NASCERAM PREMATURAS, COM 8 MESES DE GESTAÇÃO (FOTO: ARQUIVO PESSOAL)

GÊMEAS BEATRIZ E LAURA NASCERAM PREMATURAS, COM 8 MESES DE GESTAÇÃO (FOTO: ARQUIVO PESSOAL)

 

G1 RN

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