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Mãe e filho, donos de loja de suplemento em Natal, são denunciados por venda de anabolizantes e lavagem de dinheiro

FOTO: REPRODUÇÃO/FACEBOOK

Mãe e filho são denunciados pelo comércio de anabolizantes, suplemento à base de psicotrópico proibido no Brasil e outros que não tinham registro junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e lavagem de dinheiro. Os dois mantinham lojas de suplementos em Natal e em Parnamirim e mesclavam a venda de produtos regulares com os ilícitos.

FOTO: MATERIAL APREENDIDO NA INVESTIGAÇÃO DA PCRN

A denúncia foi feita pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) após a Polícia Civil investigar o rápido enriquecimento incompativel com a atividade comercial empreendida por ambos. Além disso, diversas filiais foram abertas em Natal e em Parnamirim a partir de 2016, uma expansão considerada repentina pela investigação, da rede de lojas do denunciado.  Então, foi instaurado inquérito policial específico para apurar esse fato.

No processo direcionado à 16ª Vara Criminal – Natal (0102165-66.2018.8.20.0001), em fase de alegações finais, o empresário natalense Matheus Adma Ferreira de Morais é acusado pelo MPRN por Crimes contra a Ordem Tributária (Ação Penal). Somente nesse processo, Matheus estaria devendo aos cofres públicos, cerca de meio milhão de reais, segundo fontes do Blog do FM.

FOTO: REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

‘VÍTIMA’ DA PRÓPRIA OSTENTAÇÃO

Matheus Adma Ferreira de Morais também publicava nas suas redes sociais um estilo de vida de um empreendedor de alto padrão. Viagens para o exterior, carros importados, patrocínio de festas em boates famosas da Capital potiguar; inauguração de lojas com a presença de  celebridades nacionais, aumentando a suspeita do enrriquecimento ilícito.

FOTO: REPRODUÇÃO/FACEBOOK

Em pesquisas realizadas junto ao banco de dados da Junta Comercial do Estado (Jucern), constatou-se uma sobreposição de empresas no mesmo endereço e um capital quase irrisório para algumas. Some-se a isso, as empresas eram do mesmo ramo de atividade econômica e todas tinham sido abertas dentro de um curto período de tempo.

FOTO: REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

As incompatibilidades verificadas, além dos elementos colhidos em pesquisas em fontes abertas (Facebook e Instagram), motivaram a autoridade policial a dar início a uma investigação específica.

Ao final da investigação, O MP concluiu que  o empresário se  dedicava ao comércio de anabolizantes e de produtos ilegais como forma de lucrar mais fácil. Além da venda de produtos lícitos e permitidos pela legislação atual, o empresário e sua mãe se dedicavam à venda indiscriminada de anabolizantes injetáveis ou contidos em produtos não permitidos pela legislação em vigor e não registrados na Anvisa.

FOTO: REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Isso permitiu a mescla de valores de origem lícita com valores de origem ilícita, aumentando seu patrimônio, sobretudo em razão de os ilícitos serem vendidos sem o conhecimento das autoridades fazendárias, o que caracteriza o crime de lavagem de dinheiro.

FOTO: REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

A ação penal tramitará perante a 12.ª Vara Criminal da Comarca de Natal e as penas previstas variam de acordo com cada crime praticado: tráfico de drogas – 5 a 15 anos; associação para o tráfico – 3 a 10 anos; lavagem de dinheiro – 3 a 10 anos; venda de produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais sem registro em órgão de vigilância sanitária competente – 10 a 15 anos.

FOTO: REPRODUÇÃO/FACEBOOK

As investigações da Polícia Civil começaram após denúncia anônima realizada através do Disque-Denúncia dando conta de que o denunciado estava vendendo essas substâncias no seu estabelecimento comercial.

Na época da investigação da Polícia Civil (abril de 2018), a loja Oxigênio deu outra versão:

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