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Lula lança política industrial com R$ 300 bilhões em financiamento

FOTO: HUGO BARRETO

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou, nesta segunda-feira (22/1), do lançamento da nova política industrial brasileira, focada em impulsionar o desenvolvimento do setor até 2033. O evento ocorre no Palácio do Planalto, com a presença do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin.

Segundo a pasta, o governo federal vai destinar R$ 300 bilhões para financiamentos em crédito e subsídio relacionados ao plano até 2026.

A proposta tem como objetivo “melhorar diretamente o cotidiano das pessoas, estimular o desenvolvimento produtivo e tecnológico, ampliar a competitividade da indústria brasileira, nortear o investimento, promover melhores empregos e impulsionar a presença qualificada do país no mercado internacional”, de acordo com o Planalto.

No Palácio do Planalto durante o evento, Lula disse que o Brasil “finalmente juntou um grupo de pessoas que vai fazer com que aconteça uma política industrial” e elogiou o trabalho de seus ministros.

“Que cada ministro saia daqui com um livro debaixo do braço, porque serão cobrados. O problema não termina aqui, temos mais três anos pela frente e o objetivo é chegar no final com uma coisa concreta para a sociedade falar. O nosso problema era dinheiro, se o dinheiro não é problema, então precisamos resolver as coisas com muito mais facilidade. Precisamos tambem fazer com que os empresários acreditem no brasil. Tenho experiências muito boas e experiências muito tristes”, afirmou Lula.

O presidente ainda se desculpou pelo atraso na solenidade, que começou quase uma hora depois do previsto. “Eu e Rui Costa chegamos bastante atrasados, devemos pedir desculpas a quem veio no horário certo e precisamos respeitar o horário da agenda, mas tivemos uma discussão sobre coisas boas”.

Em coletiva, após o evento, Aloizio Mercadante, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), reforçou o investimento como uma forma de impulsionar “crescimento, emprego, inovação, salários e desenvolvimento”.

Metrópoles

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