Lula embarcou, às 10h30 de Washington (DC), 12h30 no horário de Brasília, deste sábado (11/2), de volta à capital brasileira com poucos resultados concretos nos Estados Unidos. O principal anúncio do encontro de Lula com o presidente americano Joe Biden foi a entrada dos EUA no Fundo Amazônia, por meio do qual Noruega e Alemanha contribuem para a proteção da Amazônia, com um aporte inicial de US$ 50 milhões.
Em 2020, durante sua campanha à Presidência dos Estados Unidos, Biden prometeu arrecadar US$ 20 bilhões para o Fundo Amazônia, US$ 19,95 bilhões a mais do que prometeu nesta sexta-feira. O anúncio do presidente brasileiro, que teve uma curta agenda com Biden nesta sexta-feira (10/2), não foi, portanto, uma conquista da diplomacia brasileira.
Integrantes da delegação brasileira espalharam a versão de que o governo brasileiro havia se decepcionado com o valor, mas, oficialmente, o Itamaraty nega que o montante estipulado tenha frustrado expectativas, por entender que Biden precisa aprovar com o Congresso aportes maiores.
Em entrevista à imprensa na noite desta sexta-feira (10/2), na Casa Branca, após o encontro com o presidente americano, Lula afirmou que levou a Biden a necessidade de países ricos entrarem em um fundo, não necessariamente o Amazônia, para ajudar países com reservas florestais a protegerem o meio ambiente. O presidente brasileiro defendeu também a criação de um organismo multilateral para cuidar da governança mundial do clima.
Metrópoles