O presidente eleito Lula bateu o martelo e decidiu manter o Ministério da Justiça e Segurança Pública juntos em uma só pasta no seu governo.
A decisão contraria a promessa feita por Lula durante a campanha de separar as áreas e criar um ministério próprio para a Segurança Pública.
A possível divisão das pastas, como mostrou a coluna, rachou o grupo da equipe de transição que cuida da área de Justiça e Segurança.
Nome mais cotado para assumir o Ministério da Justiça, o senador eleito Flávio Dino (PSB-MA) era contra a separação. Não queria perder poder.
Dino defendeu manter a Segurança Pública como uma secretária do ministério e “fortalecê-la”, dando mais poder a ela na estrutura da pasta.
Advogados e juristas que integram o grupo da transição, por sua vez, defendiam a divisão e a criação do Ministério da Segurança Pública.
Metrópoles