Sem levar a questão para o plenário do STF, Ricardo Lewandowski reafirmou a autorização para que a Folha entreviste Lula, contra a liminar de seu colega Luiz Fux.
“Reafirmo a autoridade e vigência da decisão que proferi na presente reclamação para determinar que seja franqueado, incontinenti, ao reclamante e à respectiva equipe técnica, acompanhada dos equipamentos necessários à captação de áudio, vídeo e fotojornalismo, o acesso ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a fim de que possam entrevistá-lo, caso seja de seu interesse, sob pena de configuração de crime de desobediência, com o imediato acionamento do Ministério Público para as providências cabíveis, servindo a presente decisão como mandado”, escreveu o ministro do STF.
A decisão de Lewandowski ocorreu depois de um encontro reservado com Dias Toffoli na Faculdade de Direito da USP, onde os dois participaram de um evento sobre os 30 anos da Constituição.
O Antagonista