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Lei que torna matrizes tradicionais do forró patrimônio cultural imaterial do RN é aprovada

FOTO: DIVULGAÇÃO

O som da sanfona, o toque do zabumba e o chiado do triângulo agora têm mais do que valor simbólico — têm o reconhecimento legal de seu papel histórico e afetivo na cultura potiguar.

A deputada Divaneide Basílio aprovou nesta terça-feira (11) o projeto de lei que reconhece as Matrizes Tradicionais do Forró como Patrimônio Cultural Imaterial do Rio Grande do Norte, coroando uma luta que envolveu artistas, mestres da cultura e movimentos populares que encheram as galerias da Assembleia Legislativa em um dia de celebração e memória.

As Matrizes Tradicionais do Forró — que abrangem xote, baião, xaxado, arrasta-pé e outras manifestações — são muito mais que estilos musicais: são modos de viver, sentir e festejar o Nordeste.

A lei de Divaneide é um reconhecimento ao legado de gerações que mantêm viva a tradição forrozeira, da zona rural às periferias urbanas, dos terreiros de barro aos palcos das grandes festas juninas.

“O forró é a alma do nosso povo. É memória, é resistência, é identidade. O que aprovamos hoje é mais que uma lei: é um gesto de amor e compromisso com a cultura que nos move, nos une e conta a nossa história”, destacou a parlamentar autora do projeto.

A aprovação vem na esteira de outras iniciativas da deputada voltadas à valorização da cultura popular e ao fortalecimento do turismo de base comunitária no estado — entre elas, o reconhecimento do Boi de Reis como Patrimônio Cultural Imaterial, a Rota dos Mercados e Feiras Livres, a Rota da Gastronomia Potiguar e o Sistema de QR Code de Informações Turísticas e Culturais.

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