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Justiça reabre apuração tortura a travesti

Corregedorias da polícia e PM tinham inocentado policiais e arquivado caso. Presa por arrancar orelha de agente teve foto nua e ferida vazada na web. (Foto: Reprodução / Polícia Civil / Facebok e Defensoria Pública)

Corregedorias da polícia e PM tinham inocentado policiais e arquivado caso. Presa por arrancar orelha de agente teve foto nua e ferida vazada na web. (Foto: Reprodução / Polícia Civil / Facebok e Defensoria Pública)

A polêmica prisão de Verônica Bolina completa um ano neste domingo (10), com a travesti aguardando ser ouvida pela Justiça, que reabriu a investigação que arquivou as denúncias de tortura, xingamentos e constrangimento supostamente cometidas por policiais contra ela.

A maquiadora também aguarda ser julgada pelos crimes que cometeu entre os dias 10 e 12 de abril de 2015, quando foi presa, acusada de tentar assassinar uma idosa, agredir uma transexual e uma mulher, brigar com policiais militares e ainda arrancar a orelha de um carcereiro na cadeia do 2º Distrito Policial (DP), no Bom Retiro.

Acreditando ter sido vítima de represálias por parte dos policiais, foi nesta delegacia que Verônica acabou apanhando, onde acabou ofendida e teve fotos seminuas dela, com o rosto inchado e algemada divulgadas na internet. Ela teria sofrido as agressões dos agentes e alguns presos. Já as fotografias e o vazamento delas teriam sido feitos por policiais, que também teria divulgado o perfil do carcereiro sem parte da orelha na web.

De acordo com informações obtidas com representantes do Tribunal de Justiça (TJ), Ministério Público (MP), defensores públicos e Secretaria da Segurança Pública (SSP), a Corregedoria da Polícia Civil reabriu o caso por determinação judicial.

 

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