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Justiça determina devolução de R$145,6 mi à Petrobras

SEGUNDO EMPRESA, FAERMAN FECHOU ACORDO DE DELAÇÃO PREMIADA COM O MPF NO RIO DE JANEIRO E É ACUSADO DE OPERAR PROPINAS EM CONTRATOS DA ESTATAL DESDE 1997. (FOTO: DADO GALDIERI/BLOOMBERG)

SEGUNDO EMPRESA, FAERMAN FECHOU ACORDO DE DELAÇÃO PREMIADA COM O MPF NO RIO DE JANEIRO E É ACUSADO DE OPERAR PROPINAS EM CONTRATOS DA ESTATAL DESDE 1997. (FOTO: DADO GALDIERI/BLOOMBERG)

A Justiça Federal determinou ontem (29) a devolução de R$ 145,6 milhões à Petrobras, referentes a valores repatriados ao Brasil de contas na Suíça controladas por Julio Faerman, ex-representante da empresa holandesa SBM Offshore no Brasil. A informação foi divulgada pela estatal em sua página na internet.

Segundo a Petrobras, Faerman fechou acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal no Rio de Janeiro e é acusado de operar propinas em contratos da estatal desde 1997. Os R$ 145,6 milhões equivalem a 80% do total repatriado.

Ainda de acordo com a nota, o juiz Vitor Barbosa Valpuesta, da 3ª Vara Federal Criminal, atestou a condição de vítima da companhia e afirmou que Faerman reconhece que o dinheiro foi obtido por meio de atividades criminosas.

“As investigações começaram antes da Operação Lava Jato e somos assistentes de acusação no processo. Segundo a denúncia, entre 1997 e 2012 houve desvios em contratos de aluguel de navios-plataforma. A decisão deve ser publicada no Diário Oficial nos próximos dias. Além do montante anunciado nesta quinta-feira, já recuperamos, por vias judiciais, R$ 309 milhões desviados nos casos de corrupção”, informou a Petrobras.

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