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Jovem potiguar some após ser recrutado para guerra na Rússia atraído por promessas financeiras atraentes

FOTO: DIVULGAÇÃO

A guerra, em diferentes pontos do planeta, tem recrutado cada vez mais jovens sob promessas de altos salários, contratos oficiais e supostas funções técnicas que raramente se concretizam.

Ao invés de operar drones, trabalhar em computadores ou atuar em cargos de apoio, muitos estrangeiros acabam na linha de frente dos combates, com pouco ou nenhum treinamento.

Essa prática, que já é apontada como uma forma de mercenarismo moderno legalizado, cresce especialmente em países em crise econômica, onde a falta de perspectiva torna esses convites mais sedutores.

Um exemplo desse movimento vem do Rio Grande do Norte. O potiguar José de Arimatéia do Nascimento de Melo, conhecido como Maicon, de 33 anos, está desaparecido desde o último dia 4 de agosto, sem nenhum tipo de contato com a família.

O jovem é natural de Natal, capital do RN, e morador da cidade de Bento Fernandes, ele havia se mudado em março para a Rússia acreditando que trabalharia com drones e tecnologia. No entanto, ao chegar, foi direcionado para a guerra contra a Ucrânia.

A denúncia foi feita por sua irmã, Maria Vanessa, que procurou o BNews Natal e usou as redes sociais para pedir ajuda às autoridades brasileiras na esperança de alguma tentativa para localizar o irmão.

Do sonho em Portugal ao contrato militar russo

Antes de aceitar a proposta, Maicon viveu em Portugal, onde trabalhou na área industrial. Mas em março de 2025 recebeu o convite para atuar na Rússia, supostamente em tecnologia, com promessa de salário elevado.

BNews

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