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Jornalismo potiguar se despede de Célia Freire; sepultamento será nesta tarde

FOTO: DIVULGAÇÃO

O domingo de eleições é também um dia triste para o jornalismo potiguar. Neste sábado (05), faleceu a jornalista Célia Freire, profissional reconhecida pelo profissionalismo e dedicação, mas também pela generosidade com os colegas.

“Celinha era uma pessoa do bem. Trabalhamos juntos. Gostava de somar amigos e sua alegria era contagiante. Que Deus a receba sorrindo e de braços abertos”, declarou o diretor executivo do Diário do RN, jornalista Bosco Afonso.

Entre 1981 e 2001, Célia Freire fez parte do jornal Tribuna do Norte, chegou a ser presidente do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Norte (Sindjorn) e, por mais de 30 anos, atuou na equipe de Comunicação e Marketing do Sebrae-RN.

A instituição publicou, ainda na noite de sábado, uma nota de pesar destacando que “Celinha foi uma profissional excepcional, cuja dedicação e talento deixaram uma marca insubstituível no Sebrae RN. Ao longo de mais de três décadas de trabalho na comunicação institucional, Célia contribuiu significativamente para amplificar a voz do empreendedorismo no Rio Grande do Norte. Sua habilidade em contar histórias e sua paixão em promover iniciativas que beneficiam nossos empreendedores foram fundamentais para o fortalecimento da imagem do Sebrae RN”. A nota segue agradecendo pelo legado e se solidarizando à família e amigos e finaliza: “Sua luz e impacto continuarão registradas em nossos corações”.

HOMENAGENS

Nas redes sociais, em seu perfil no instagram, Célia Freire se descrevia como “Resistente a coisa e gente ruim. Doida pelo sol e pela lua”. Também foi pelas redes, que muitos amigos prestaram homenagens.

O jornalista Gustavo Farache relembrou a amizade que começou em 1995, quando ele começou a trabalhar na redação da Tribuna do Norte. “Recebi atenção daquela jornalista de sorriso largo e que sempre estava por dentro de tudo que acontecia na redação. Os plantões na Tribuna, aos sábados e domingos, eram muito mais divertidos com Celinha no comando”.

A publicitária Amanda Holanda também registrou as boas lembranças: “Celinha foi a primeira pessoa que me abriu portas profissionalmente. Era o ambiente de trabalho mais divertido de todos, em que aprendi muito. Sempre cheirosa, elegante, pronta pra um lanchinho da tarde e com um riso que preenchia cada espacinho daquela sala de comunicação”

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Norte (Sindjorn-RN) também registrou a homenagem, em uma nota de pesar, no perfil oficial da entidade. “Celinha, carinhosamente chamada pelos amigos, deixa um exemplo de dedicação à profissão com muito zelo e profissionalismo. Ícone do jornalismo potiguar, foi sempre educada e prestativa com todos, seu legado será lembrado pelos profissionais da imprensa e quem convivia ao seu lado. Celinha foi presidente do SINDJORN, na década de oitenta, dando uma imensa contribuição ao movimento sindical. Na última eleição para a diretoria fez questão de votar na sede do SINDJORN, mesmo com dificuldade de locomoção. Aos familiares e amigos, nossa solidariedade, na confiança e esperança de uma vida plena em Deus”.

DESPEDIDA

O velório da jornalista Célia Freire teve início às 8 horas da manhã deste domingo e segue até às 14h, no Centro de Velório São José, em Lagoa Seca. Às 14h, será realizada a Missa de Corpo Presente, seguida da saída do cortejo às 15h, em direção ao Cemitério Morada da Paz, em Emaús, e o sepultamento às 16h.

Com informações do Diário do RN

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