
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), criticou a decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que formou maioria nessa quinta-feira (11), para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e demais réus por tentativa de golpe de Estado.
O parlamentar afirmou que “o jogo não acabou, está apenas começando!”. Flávio apontou ainda que “querem matar” o pai dele.
“O tipo de homenagem de amor e admiração a Jair Bolsonaro, que um Alexandre de Moraes nunca terá na vida, pois só desperta desprezo e indiferença das pessoas. O jogo não acabou, está apenas começando! Quem gostar do vídeo, peço que curta e dê RT SUPREMA PERSEGUIÇÃO QUEREM MATAR BOLSONARO”, escreveu o parlamentar nas redes sociais.
O senador também questiona a forma como o julgamento ocorre:
“Chamam de julgamento um processo que todos já sabiam o resultado antes mesmo de ele começar. Não pelo que viria a ser produzido nos autos, mas por quem iria julgar. A isso chamam de defesa da democracia. Não, isso é defesa da supremacia”.
Flávio também questiona o voto da ministra Cármen Lúcia, que foi justamente o que levou a Corte a formar maioria.
Para o parlamentar, a ministra não apresentou nenhuma “prova” concreta:
“Carmem Lúcia não individualiza UMA ÚNICA conduta de ninguém, não cita UMA prova de absolutamente nada. Pessoas que não se conhecem e nunca se falaram passaram a integrar uma organização criminosa. Discurso virou prova de premeditação. Narrativas viraram fundamento jurídico”.
O filho do ex-presidente também chamou o ministro Alexandre de Moraes de “ditador”.
“A pretexto de defender a democracia, os pilares da democracia foram quebrados para condenar um inocente que ousou não se curvar a um ditador chamado Alexandre de Moraes”, disparou.
O senador também lembrou do voto do ministro Luiz Fux, o único que votou contra a condenação do ex-presidente:
“A turma da farsa acusou o golpe com a aula dada por Luiz Fux, em seu voto ontem. O joguinho combinado dos 4 outros membros da 1ª Turma durante o voto de Carmem Lúcia foi simplesmente constrangedor, com direito a inédito e anti regimental aditamento do voto de Alexandre de Moraes com vídeo que, até onde sei, sequer consta dos autos”.
Diário do Poder

