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Jean Paul critica processo de escolha de nomes no PT e aponta falta de espaço no partido

FOTO: MAYANE LINS

Em entrevista ao programa Dê o Play, da Jovem Pan Natal, nesta quinta-feira (25), o ex-senador e ex-presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, criticou o processo de definição de candidaturas dentro do PT no Rio Grande do Norte. Segundo ele, a metodologia adotada pelo partido para escolher nomes prejudica a participação de lideranças históricas e experientes.

“Quando temos uma vacância, como a de Walter, que era o candidato natural do nosso campo, deveria haver uma discussão mais demorada. Imediatamente surgiram cartas e indicações na mesa. Não é assim que o PT deveria ser”, afirmou, criticando o que chamou de “Raimundocracia”, em referência ao chefe de gabinete do governo Fátima, Raimundo Alves.

Apesar da ironia, Prates afirmou que sua decepção não é pessoal, mas com a forma como as decisões são tomadas.

O ex-senador avaliou que nomes da corrente majoritária dentro do partido, como Natália, Mineiro, Odon, Samanda Alves, Chico e Tabata, estão em posição mais competitiva para disputar cargos em 2026. “Se eu quiser ter algum espaço, seja como candidato majoritário ou em uma nominata federal, não tenho espaço. Tudo isso não foi apresentado nem discutido”, declarou.

Jean Paul também comentou sobre a conversa que teve com a presidente estadual do PT, Samanda Alves. Segundo ele, a dirigente demonstrou preocupação em organizar e fortalecer o partido no estado e buscou diálogo para tomada de decisões em conjunto. “Samanda tem sangue e capacidade para fazer isso pelo PT do Rio Grande do Norte. Se eu estiver em outra sigla, será do mesmo campo. Continuaremos parceiros, sem mudança no alinhamento político”, afirmou.

Portal 98 FM

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