Em sua sexta indicação, Lionel Messi pela primeira fez faturou o prêmio de melhor atleta homem do ano no Laureus Award, premiação realizada nesta segunda-feira (17) em Berlim. O dono de seis Bolas de Ouro dividiu a premiação com Lewis Hamilton, que em 2019 faturou também seu sexto título mundial da Fórmula 1 e que também tinha cinco indicações e nunca havia vencido como melhor do ano. Foi a primeira vez que houve empate em número de votos entre dois candidatos ao prêmio, nesta que é a 20ª edição do evento. Jornalistas do mundo todo votam e, depois, membros da academia Laureus escolhem os vencedores entre os mais bem votados.
Diferente de premiações como o Oscar, com o qual o Laureus usualmente é comparado, na premiação esportiva os vencedores não são pegos de surpresa. Assim, Messi gravou um vídeo pedindo desculpas por não estar presente na cerimônia de gala e comemorando a vitória. Hamilton também já tinha um discurso pronto – ele foi dos poucos que chegou ao Music Hall berlinense sem passar pelo tapete vermelho e, consequentemente, pela imprensa. Primeiro homem a correr uma maratona abaixo de duas horas, o queniano Eliud Kipchoge participou de eventos do Laureus, concedeu entrevista coletiva, entregou troféu, mas não teve premiado seu feito histórico.
O Brasil passou em branco. Dois brasileiros concorriam ao prêmio único de atleta radical do ano, mas nem o surfista Italo Ferreira nem a jovem skatista Rayssa Leal ficaram com o troféu do “Oscar do Esporte”. A vencedora foi Chloe Kim, norte-americana que no ano passado ganhou o Mundial de Snowboard halfpipe.
UOL