Fórum dos Servidores, grupo que negocia com o Governo do Estado o cumprimento de direitos para o funcionalismo público, reagiu com revolta sobre o fato de 22 membros do Ministério Público do Rio Grande do Norte terem ganho quase R$ 4,7 milhões em julho.
Nilton Arruda , integrante do grupo, comentou o assunto classificando classificando os valores pagos como absurdos. “Isso é um absurdo. A fonte dos pagamentos é a mesma. Mas o Estado só consegue pagar os altos vencimentos de uma categoria que já tem dinheiro sobrando, as chamadas sobras orçamentárias. Já o trabalhador assalariado fica com os salários atrasados”, disse Arruda, que preside o Sindicato dos Policiais Civis, o SINPOL.
Para o policial, “se o Estado passa por uma crise, essa crise deveria ser de todos, e não apenas dos ‘menores’”. “É como se esse pessoal aí estivesse fora da realidade para não se sensibilizar com o que está acontecendo”, frisou.
Nilton Arruda ainda citou como exemplo, a situação dos aposentados do Estado. “São pessoas que, muitas vezes, já estão debilitadas. Mas estão sem salário para se alimentar bem e até para comprar os remédios necessários”, ressaltou. O Governo do Rio Grande do Norte deve aos servidores os vencimentos de novembro e dezembro de 2018, além do 13º salário também do ano passado.