No “Jornal da Record” do sábado, 12, não houve nenhuma menção a Irmã Dulce, considerada a primeira santa brasileira. Já o Vaticano foi citado mas não pela celebração, mas de forma crítica por realizar o Sínodo da Amazônia, numa reportagem do telejornal sobre a Conferência de Ação Política Conservadora realizada em São Paulo.
Já no “Domingo Espetacular“, com três horas e meia de duração, a cerimônia religiosa realizada pela manhã no Vaticano não recebeu, igualmente, qualquer menção. Para os dois principais jornalísticos da Record no final da semana, a notícia não existiu.
Edir Macedo, dono da Record, é também fundador da Igreja Universal do Reino de Deus. Nos seus livros de memórias, a trilogia “Nada a Perder“, ele faz críticas duras à Igreja Católica, a quem enxerga como “inimiga”, ao lado da Globo, e acusa de conspirar contra a Universal. Esta crítica é reiterada nos dois filmes já realizados com base nas biografias.